30 de abril de 2013

Its time to... action!

Aquele sonho foi mesmo muito intenso. Nos últimos tempos, sinto que há algo que mexe comigo. Desde que estive ao telefone com aquela cabra que fiquei doido, desejoso de a encontrar e dar cabo dela. Como não sabia o seu nome nada podia fazer senão alimentar o pensamento com ideias picantes.

Vou até ao escritório agora. A esta hora da noite, já ninguém trabalha. É quando eu me sinto à vontade para fazer as minhas coisas. Confesso que sou um pouco anti-social e procuro não dar muita confiança a quem trabalha comigo apesar de me esforçar nos últimos tempos para melhorar o meu feitio.

Tenho imensos mails por ler mas a minha vontade é estar com a Sofia. Só de pensar, fico excitado. Vou-lhe ligar para saber o que está a fazer.

- Siiimm - Responde-me com uma voz meia adormecida.

- Desculpa, não te quis acordar. 

- Não estava a dormir, estava deitada aqui no sofá a ver a minha série.

- Hum. Liguei para ouvir a tua voz. 

- Ai é? Então, tens saudades minhas, é? - Diz-me subtilmente e eu percebo a mensagem.

- Digamos que a tua presença perto de mim... faz-me sentir bem! - Riu-me 

- Ai faz? Quem diria, o "senhor durão" está muito sentimentalista.


- Senhor durão?

- Siiim. 

- Está bem. Depois explicas essa história. Passo aí na tua casa?

- Sim vou-me arranjar. Estás aqui dentro de uma hora?

- Faz-me um favor, pode ser?

- Sim, claro. Diz.

- Quero-te ao natural. Como estás agora. Prometo que não vamos para sítio onde tenhas que realçar ainda mais a tua beleza.

- Oooh. Não me vou sentir bem. Tem mesmo de ser?

- Eu preferia, se não te importasses.

- Está bem. Aceito esse desafio.

- Ok. 20 minutos estou aí, pode ser?

- Sim. Até já. Beijo.

Aquela despedida ao telefone antevia que teríamos um novo momento escaldante. Estava desejoso de sentir o calor da Sofia. Ela preenchia-me na cama por ser uma mulher extremamente desinibida e super dedicada. Era um misto de boas emoções.

Vinte minutos depois, estava à porta de sua casa. Quando pensei que não me conseguia surpreender mais, eis que a Sofia desce as escadas da porta do seu prédio em Cascais, num look desportivo, entra no meu carro. De cabelo solto e com um sorriso magnífico, cumprimenta-me com um beijo apaixonado. 

Confesso que me senti estranho. Não quero que sinta que lhe dou esperanças sobre algo que não tenho a certeza. Vou deixar andar e perceber no que vai dar.

- Então, onde vamos? - Pergunta-me enquanto põem o cinto.

- Estás tão querida. Que bela surpresa, Sofia.

- Não tenho nada de especial. Costumo andar assim em casa. - Reparo que fica ligeiramente corada.

- Acredito que os teus vizinhoS estejam sempre à janela Ppara estender a roupa - Começo a rir, num jeito malandro.

- Parvo, pah. - Responde-me, dando uma palmada no braço. - Vamos onde? - Pergunta curiosa.

- Já vês. Quero te surpreender.

Decidi ir até Lisboa. A noite estava óptima e num calor abrasador fomos até ao miradouro do Castelo de São Jorge. Ficámos por lá umas duas horas a falar da nossa vida, do trabalho, dos nossos desejos pessoais. Foi um momento muito agradável até receber uma chamada anónima.

- Não atendes? - Pergunta-me intrigada.

- Não gosto de atender anónimos. Se quiserem que se identifiquem. - Rejeitei a chamada. Mas logo de seguida, ligam-me novamente.

- Pode ser importante, acho melhor atenderes - Ela insiste e eu cedo.

- Estou? 

- Oláaaa. Estás bom? - Não queria acreditar. Era ela. Tentei disfarçar.

- Estou? Estou?

- Eu sei que estás. E eu também estou à tua espera, aqui na minha cama, sozinha. Não gostava nada de me satisfazer sozinha. - Aquela voz sexy pos-me a tremer e não queria que a Sofia notasse qualquer mudança de comportamento da minha parte. 

- Ah, és tu! Desculpa, não estava a perceber quem era. - Procurei normalizar a conversa e baixar o volume do telemóvel para que a Sofia não percebesse.

- Estou à tua espera, já te disse. Gostava tanto de te sentir dentro de miiiiiim... 

Foda-se isto não me está acontecer. O que é que faço? Já desejo esta cabra há meses e agora, que estou com a Sofia, liga-me para fode-la??

- Pois, vai ser complicado porque agora estou com a Sofia. É urgente? - Procurava disfarçar de todas as formas que estava a falar com uma doida do outro lado da linha. 

A Sofia estava intrigada e perguntava-me quem era. Respondi-lhe que era do trabalho.

- Quem é a Sofia? Não sabes que é só comigo que tens de estar? Ou vens hoje ou nunca mais me vês. Tens 10 segundos antes de desligar o telefone.

Cabra. Foda-se.
E agora? Dez segundos para dizer se fico ou vou. Que raiva. Esta mulher tem um domínio sobre mim que é uma coisa inexplicável.

- Manda-me uma mensagem para saber onde é a reunião. - Respondi-lhe de forma seca.

Desligou-me o telefone na cara sem nada dizer. 

- Então, está tudo bem? Pareces-me preocupado. - A Sofia tinha um jeito tão terno que me deixava encantado.

- Sim, está. São problemas de trabalho. Estou à espera que me enviem uma mensagem por causa de uma reunião de amanhã. Só isso. - Foi a desculpa mais parva que dei até hoje mas não me ocorreu nada melhor. 

Saímos dali e fui levá-la até casa e pelo caminho recebi a mensagem. 

Rua da Janelas Verdes, 10. Mais uma vez, o nº era anónimo e esta atitude começava a enervar-me. Não sei  o que vai na cabeça desta mulher mas quando a apanhar à frente.. Vai sofrer!

A Sofia ia calada e eu estava pensativo. Quando cheguei à sua porta convidou-me para subir ao que eu acedi. Era o mínimo que podia fazer naquele momento, depois de ter percebido que tinha estragado aquele momento.

- Desculpa. - Lamentei.

- Esquece isso. Espero que resolvas tudo amanhã. Tu és bom a resolver os problemas. - Dizia sorrindo. Aquele sorriso deixa-me extremamente encantado.

- Obrigado pelo elogio. - Estava mortinho por ir resolver este assunto. Queria matar de vez este meu desejo e pensamento. Receio apenas que possa gostar em demasia que depois não consiga largar.

Pendurou-se no pescoço, agarrando-o, e beijou-me duma forma intensa. Foi um beijo tão bom, tão intenso, tão caloroso que fiquei com uma vontade de a deitar em cima da mesa da sala e comê-la à bruto. Baixar-lhe as calças de fato de treino e o fio dental e penetrá-la por trás enquanto lhe puxava os cabelos e lhe dizia ao ouvido o quanto era bom senti-la para mim.
Mas não podia ficar ali muito tempo pois a minha noite estava destinada.

Despedi-me com um beijo na testa e desejei-lhe boa noite seguindo para a Rua da Janelas Verdes.

Ao chegar à porta, toquei à campainha e a porta abriu-se. Entrei, desconfiado, pois o corredor estava pouco iluminado e não sabia para onde me dirigir. A casa estava decorada de forma rústica e tinha um ambiente cousy. Segui em frente onde existia uma luz. Era um dos quartos da casa e ao entrar, em cima da cama, existia um bilhete que dizia:

Tens de ir ao céu para ver os anjos


Confesso que ao ler aquilo, percebi que se tratava de um jogo mas não sabia para onde seguir, num espaço que não era o meu e que não conhecia. A casa tinha umas escadas e rapidamente percebi que me estava a encaminhar para o andar de cima. Ao chegar lá acima todas as portas estavam fechadas mas uma delas tinha um feixe de luz por debaixo da porta. Entrei e vi um ambiente único. O quarto estava quente das velas que estavam acesas.


Ela estava deitada na cama apenas em lingerie. Tinha uma máscara que lhe cobria todo o rosto e apenas se conseguia ver o cabelo loiro. Aquele corpo nu, à minha espera, fazia-me delirar na ânsia de possuí-lo.

- Despe-te - Ordenava

Comecei por tirar a roupa e, nu, fui andado devagar para a cama ficando de pé a observá-la.

- Gostas de me ver brincar sozinha? - Masturbava-se à minha frente e aquilo deixava-me tesudo e ela sabia como excitar um homem.

- Sim. Continua - Pedi-lhe.

Masturbou-se até se vir e depois focou-se em mim. Pediu para me sentar no cadeirão e ajoelhou-se à minha frente, pegando no meu pau. Levantou a máscara o suficiente para lhe ver a boca e os seus lábios. Estavam pintados de vermelho. Mamava-me duma forma intensa e sugava-mo. Era boa aquela sensação que me provocava. As mãos dominavam-mo enquanto que a lingua percorria-o duma forma gulosa. Muitas das vezes trincava-o carinhosamente para me provocar uma ligeira dor. Mas era bom.

Depois, de costas, sentou-se em cima de mim e mexendo apenas a anca, controlava todo aquele momento. Aquela cabra sabia foder. E sabia foder bem! Só observava.

Decidi quebrar o ritmo pois tinha umas contas a ajustar.

Peguei nela e joguei-a na cama.

- Puta de merda.. vira-te! - Agarrava-lhe à bruta na anca com uma vontade enorme de a comer. Estava prestes acontecer.

Penetrei-a suavemente à bruta. Estava duro, duro, duro. Ela gemia e via na sua cara que estava adorar ser penetrada por trás. Apertei-lhe as nádegas e puxei-lhe o cabelo para mim. Aquele momento era a minha "vingança".


Não dei conta do tempo passar e quando estava prestes a vir, ela abocanho-o e tomou a rédea. Vi-me na boca dela enquanto lhe chamava nomes.

Ela levantou-se e foi ao WC enquanto eu relaxa e apreciava o momento. Passei ligeiramente pelas brasas. Acordei com o bater da porta. FODA-SE. Aquela cabra deixou-me sozinho novamente. 

Fiquei chateado e vesti-me e fui para casa.

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