18 de novembro de 2013

I don't care...

Passaram-se alguns meses que já não via a Sofia. Foi um choque para mim ela ter descoberto aquele meu affair daquela forma. Sinto que não fui eu. Falhei ao desiludi-la e por não ter sido sincero. Não sabia como deveria abordá-la. Estaria ela com vontade de me ouvir se quer?

Posso falar ctg? Dá-me um oportunidade de te esclarecer.



Enviei-lhe o SMS e estou à espera que me responda. Passaram-se quatro dias e até ao momento nem um sinal. Acho que foi um choque muito grande para a Sofia. Afinal de conta vivemos muito tempo juntos e ela nunca desconfiou de nada.

Continuei a minha vida e fui ter com o Gustavo.

Conheci-o por meio duma colega do trabalho, num evento de trabalho. Achei-o muito enérgico e com uma positividade enorme. Além de ser uma pessoa bem cuidada fisicamente, era duma educação extrema. Sempre preocupado com o bem estar de quem o rodeava, o Gustavo fazia-me lembrar o Grande Gatsby. Elegante, bonito, com um sorriso doce. 

Nesse dia, quando fui para casa, dei conta que estava a pensar no Gustavo. Que coisa estranha. Algo nele tinha despertado em mim coisas que nunca sentira antes. E esses pensamentos incomodavam-me porque pensava duma forma carnal no Gustavo. Era-me difícil dissociar o Gustavo homem, do Gustavo pessoa.

Depois de alguns dias, encontrei-o a treinar no paredão de Paço de Arcos, e juntei-me ao seu treino. Não pude deixar de reparar no seu corpo tonificado e seco. Senti naquele momento que tinha criado uma certa cumplicidade com ele. Adorava a maneira como sorria. Depois de treinarmos, convidou-me para um meeting  para trocarmos umas ideias sobre negócios. Aceitei sem pensar duas vezes.

Durante esse encontro, em determinados momentos, certos pormenores fizeram-me desconfiar que o Gustavo era gay. É estúpido, eu sei. Mas algo dizia-me que estava certo. Quando acabamos, o nosso aperto de mão foi dado num olhar intenso e com um simples "Fica bem".

Quando cheguei a casa, reparei que tinha no telemóvel uma mensagem:

Adorei sentir a tua pele. 



Confesso que me incomodou aquela mensagem. Mas ao mesmo tempo sentia que queria corresponder mas o meu consciente bloqueava. A ideia de estar a cobiçar e a desejar um homem incomodavam-me. Mas ao mesmo tempo sentia que o Gustavo era único. E se por um lado o meu consciente bloqueava, por outro lado, o meu corpo desejava-o. 

Estaria a descobrir um lado em mim que desconhecia?

Deixei passar uns dias e por respeito (e com alguma coragem!) decidi assumir uma posição

e dizer o que sentia. Respondi pela mesma via.

Não sei o que pensar, mas sinto que tu me pões a pensar.



Rapidamente trocámos algumas mensagens e, de repente, dei por mim a sentir uma vontade de estar com o Gustavo. Combinámos beber um café passado 2h. Não sabia como havia de agir. Que parvoice. O mais estranho é que me sentia excitado.

E lá estávamos os dois sentados na esplanada. Ele era um homem cheio de charme e encanto. O seu sorriso era duma beleza indescritível. As horas passaram-se e quando demos por nós estávamos sozinhos na esplanada. Fomos embora, e já no parque de estacionamento, ao despedirmos-nos, ele beijou-me de forma intensa. Foi estranho mas deixei-me embalar. A diferença de um beijo num homem era quase nenhuma. Apenas me incomodava a barba aparada. Parecia que estava a beijar o meu pai (não beijava o meu pai na boca como é óbvio). Foi tão intenso que rapidamente decidi perder o medo, o receio, o preconceito que me assolavam a mente.


Deixei-me ir e quando dei por mim, o Gustavo estava agarrado ao meu pau e a baixar-me as calças para começar a mamar nele. Sem dúvida que o Gustavo era um mestre na arte de bem mamar. Por ser homem sabia como explorar um pau. A suavidade com que fazia as coisas, a maneira cuidada com lambia e sugava-o era de chorar por mais. Esqueci-me por completo que estava com um homem. Sabia-me tão bem, que num ápice me vim na sua boca. Que loucura que acabara de cometer. 



Ele saiu dali e fique com vontade de experimentar mais. Percebi que ele também estava desejoso que lhe mamasse. E a tesão era tanta que o decidi seguir. Fui atrás dele na estrada sem que ele se apercebesse. Estava fora de mim. 

Quando ele saiu e subiu as escadas do seu prédio, fui a correr ter com ele e encostei-o à parede. Agarrei no seu pau, ainda murcho, e meti-o na boca. Milhares de coisas passavam-me pela cabeça e as sensações eram várias. Estava pela primeira vez naquela "pele". Mas confesso que adorei mamar aquele pau. O que me cativou ainda mais foi o Gustavo ser um homem extremamente higiénico e o seu pau ter um cheiro a creme misturado com a pele. Era liso, e quando começou a ficar rijo, adorei passar a minha língua naquela cabeça em forma de cogumelo. De tanto mamar, ele veio-se na minha boca e isso foi o que mais nojo me meteu por não estar habituado. 

Foi estranho, mas foi um pormenor sem grande importância pois no fim de contas, hoje percebi que afinal também gosto de estar com homens e se calhar resolvi alguns dilemas na minha vida. E vivo bem com isso, sem me importar o que vão pensar as pessoas.

Já em casa, fantasiei .........





e não aguentei mais tanta ... emoção!