22 de dezembro de 2013

This is the End - Part IV


Ao olhar para o João, subitamente peguei na Sofia e virei-a de costas para mim. Num jeito de submissão, só com o olhar, a Sofia implorava-me para que lhe penetrasse suavemente. Ao olhar para mim, por cima do ombro, meti-lhe os dedos na boca para que mos chupasse. Adorava imaginar que os meus dedos, para ela, era como se estivesse ali outro homem. Era um prazer em dose dupla. A sua anca bailava comigo dentro de si, e e eu acompanhava o seu ritmo quente. Os nossos corpos transpiravam sexo por cada poro. E a Sofia era delicadamente selvagem. Era fogosa. Quente. E muito sensual. A sensualidade estava presente em cada movimento seu. 



O João e  Inês estavam demasiado ocupados para olharem para nós. Sentimos que ambos resolviam um problema. A intensidade dos dois fazia-se sentir no barulho do silêncio do quarto. Baixinho, pedi à Sofia para ir ter com o João e, juntamente com a Inês, sugarem-lhe num momento divino. Saberia que isso ira acalmá-lo e deixá-lo sedado. Sentia-me bem. A luxúria entranhou-se em mim naquele momento. Assim, as duas meninas, delicadamente tomaram conta do João. Foi tratado como um rei e sentia-se como tal. Ambas pegaram no seu pau e tomaram conta de acariciar com a boca. Ambas desejam lambê-lo e tocarem nos lábios uma da outra. Era prazeroso vê-los juntos. Entesava-me vê-las a trabalhar em conjunto, num modo obediente e subserviente. O João tinha o seu membro prestes a explodir. Estava rijo e vermelho. Mas elas sabiam como apagar aquele fogo. Era experientes e acima de tudo, delicadamente sensuais.



Entrei naquela roda viva de prazer, luxúria e paixão. A tesão era tanta que peguei na Inês e ignorei o facto do João querer estar com ela. Era a minha vez de deixa-la novamente em êxtase. Tirei-a da cama e virei-a contra a primeira parede que encontrei. De costas para mim, dobrei-a e puxei-lhe o cabelo enquanto a penetrava bruscamente. A minha tesão era tanta que naquele momento fui egoísta e não quis saber se a magoava. Sei que não a magoei mas a minha postura fora de tal forma brusca e bruta que poderia tê-la magoado. Mas não. A Inês sussurrava uns "ais" e limitava-se a gemer. Gemia duma forma prolongada como se, duma forma constante e contínua, estivesse a vir. O orgasmo estava presente no seu interior. Suava de forma incontrolada pois o meu corpo estava fora de si. Nunca antes estivera nalgum momento semelhante. Não me queria vir e procurava controlar a minha mente e o meu pau para travar tal acontecimento.


- Gostas puta? Hein? - Dizia-lhe por entre os dentes perto do seu ouvido. Os meus lábios estavam duridos de tanto os morder. O fogo que havia dentro de mim estava incontrolável e nada o parava.


Estávamos cansados e os nossos corpos pediam descanso mas não cedemos a essa vontade. Engana-mo-los e deita-mo-nos na cama do quarto da Inês e do João. Apesar de sermos 4, a cama rapidamente virou um mar de corpos nus, um mar de tesão. Um mar, onde o sal era a luxúria, e a água o prazer. Fechámos os olhos e apenas limitá-mo-nos a deixar-nos levar por aquele momento único e efémero. Alguma vez voltaríamos a repetir semelhante coisa? Estaríamos à altura de uma vez mais nos encontrarmos assim?

Não quis pensar em mais nada. Limitei-me a deixar o prazer entrar em mim e tomar conta do meu corpo, do meu desejo. Cedi ao pecado capital que se tornou carnal. O cheiro a sexo perfumava aquela cama e o suor dos corpos molhava os lençóis. Sentia bocas, mãos, pernas, sexos que não eram meus mas não me importei com isso. Afinal estávamos ali apenas para nos servir uns dos outros. Era visto como fast-sex-food ? Poderia ser mas era irrelevante para mim. Se quisesse amor, tinha. Eu queria mesmo era sentir aquela noção de liberdade que todos falam mas ninguém descreve. Queria sentir vários corpos ao mesmo tempo e perceber até onde vai a imaginação e a mente humana. Queria fazer o que socialmente é incorrecto. Sentir a rebeldia de ir contra as regras que a sociedade impõem. E ali tinha tudo isso e sentia-me eu. Sentia-me livre, sem necessidade de esconder o que sinto e o que gosto. Partilhei momentos de tesão e paixão puros. Partilharam comigo momentos de luxúria sem nada pedirem em troca. 


O prazer espreitava em cada em mim e no João e elas perceberam isso muito bem. Para terminar em beleza todo este momento de pura magia sexual, a Inês e a Sofia, loucas de desejo e sedentas de sentirem o calor que emana de nós homens, decidiram-nos presentar, uma vez mais, com um broche do outro mundo. Adoravam lamber os nossos paus que estavam rijos de prazer. As cabecinhas pareciam inchadas mas as línguas da Inês e da Sofia sabiam como acalmar os ânimos. Primeiro foi o João. A Inês fez questão de receber todo o prazer que ele tinha. Num só golpe encheu a boca enquanto a Sofia olhava com desejo também. Eu tocava-me pois estava desejoso de sentir um orgasmo pelo corpo inteiro.



Foi aí que a Sofia, sempre a Sofia, percebeu e chegou ao pé de mim. Massajou-me de tal forma que o prazer retardara. Parecia que o que estava prestes a explodir tinha recuado. Amava os broches da Sofia. Cada vez que o meu pau entrava por aquela boca a dentro sentia apenas o veludo da sua boca e o frio da sua saliva. Nada mais. As mãos abraçavam o meu pau que estava firme e hirto. Em movimentos circulares com a mão no meu pau, com a boca a acompanhar, a Sofia tinha em si a responsabilidade de receber toda a minha semente. E assim foi. Agarrei-lhe nos cabelos, e agarrei no meu pau com força e bati até me vir na sua boca. Um jacto fulminante abriu caminho a um orgasmo único que não esquecerei. Ela procurava sugar-me como quem procurava mais. Dizia-me que o meu era saboroso e que dava gosto bebê-lo.

No final daquela tarde, já passara quase dia e meio desde que tínhamos saído na noite anterior, os nossos corpos estavam de rastos. A adrenalina tinha tomado conta de nós mas chegara ao momento de dar descanso às nossas máquinas sexuais. 

Adormecemos os 4 em cima da cama, e passadas duas horas acordei e vesti-me. Saí de casa da Inês e fui para a minha. Amanhã penso no que se passou hoje. Foi bom demais.










19 de dezembro de 2013

This is the End - Part III


As minhas pernas já estavam a tremer. Começa a fraquejar. Mas nem isso me fez abrandar o ritmo de continuar a comer a Sofia. Olhei para a bancada perto da janela, e deitei-a em cima dela. As suas pernas estavam apoiadas nos meus ombros e, com mudanças de ritmo, sentia cada centímetro da Sofia. Estava toda molhada e o meu pau cada vez mais duro. Estar de pé já me começava a incomodar porque as forças começavam a faltar-me. Não queria perder a tesão naquele momento único com a Sofia. 

Voltei a pegar nela e levei até ao sofá, onde penetrei-lhe ainda mais fundo e agora com mais força. Ia dar cabo dela também tal como fiz com a Inês que lentamente se levantava com um sorriso nos lábios de quem estava satisfeita. Começava a sentir a cabeça do meu pau ligeiramente dorida num misto de dor e prazer. Ainda estava longe de me vir.

A Sofia implorava-me que a fodesse com mais força e mais rápido. Sentia que estava prestes a explodir e só tinha de manter o ritmo. Afastei-lhe as pernas para por o meu pau todo dentro de si. Entrou todo. Não sobrou nada. Cada movimento, entrava tudo. A Sofia revirava os olhos de tanto prazer, tesão que sentia. Mordia os lábios em sinal de satisfação que sentia e isso deixava-me vaidoso e confiante. Fazia-me sentir mesmo bom. As mulheres tem esse dom de nos fazerem sentir únicos nestes momentos.


De repente a Sofia quis mudar o rumo das coisas e a Inês aproximava-se de nós aos poucos. Deitou-me e pegou no meu pau e voltou a enfiá-lo por ela a dentro. Desta vez agarrara no seu cabelo e montou-se no meu pau como se estivesse a cavalgar. Via-se e sentia-se que a Sofia era uma mulher que sabia bem como explorar o seu próprio prazer. Naquele momento deixei-me levar e inverti os papéis. Passei a ser o dominado, enquanto a minha dominadora usa e abusava de mim. Não tinha fim aquele momento, e eu também não queria que acabasse. A Sofia era uma foda única e não me podia dar ao luxo de lhe pedir para descansar. Quanto mais fodíamos, mas a Sofia puxava por mim.



Estivemos assim uns largos minutos quando de repente ouvimos um barulho estranho. Quando olhámos para a porta, assustamos-nos porque percebemos que estava alguém a observar-nos. Inicialmente não me apercebi quem era mas rapidamente percebi que algo de estranho se passava.


- Que fazes aqui??? - Questionou a Sofia bastante incomodada.

- Vivo aqui! O que vem a ser isto? - Reagiu o rapaz bastante incomodado e perplexo com o que via. Confesso que me senti incomodado e a minha tesão tinha ido por água abaixo.

- Há aqui uma coisa que não estou a perceber: mas vocês conhecem-se de onde? - A Inês ficou vermelha com a reacção de ambos naquele momento, pois eles não se aperceberam.

Eu fiquei especado de joelho, de pau feito e desvanecer e a pensar que aquele momento bom tinha sido interrompido, e aparentemente, por razões mal explicadas.

- Quem és tu? - perguntou-me friamente e com o sobreolho levantado como estivesse pronto a disparar.

- Sou o Pedro. - Não lhe respondi mais.

Ele entrou e sentou-se ao pé de nós. Confesso que se estivesse no lugar dele tinha berrado e partido tudo à minha volta e provavelmente cometeria uma loucura ao ver aquele espectáculo. Agarrou-se à Inês e percebi que aquele deveria ser o tal João que me falara em tempos. A Sofia estava bastante incomodada e nervosa. 
Despiu-se mas estava com o semblante carregado com ar de poucos amigos. Eu estava a tentar descortinar o que se passava ali mas percebi que dum menáge  rapidamente passámos a um quarteto. 


A Inês agarrou-se a ele e começou a beijá-lo. Ele estava com uma postura bruta, como quem fosse bater em alguém por não o terem avisado. Rapidamente virou a Inês de costas para si e penetrou-a. Penetrou-lhe duma forma animal e bruta. Puxou-lhe os cabelos e a cabeça para trás e mordia os lábios mostrando um misto de raiva e prazer. Os olhos da Inês não enganavam: adorava ser comida assim. Como se estivesse a ser violada. Sentia prazer em ser mal tratada. E eu não me tinha apercebido disso porque adorava tê-la "mal tratado".







17 de dezembro de 2013

This is the End - Part II


Perguntei-lhes se queriam ir embora para outro sítio. Tínhamos de ir de táxi porque já não dava para conduzir. Corríamos o risco de ser apanhados. A Inês chamou um táxi que nos levou até à sua casa.


Subimos até 7º andar, naquele prédio em Cascais, e encostei a Inês contra a parede e comecei a beijá-la. Dei as chaves à Sofia para ir abrindo a porta, enquanto isso, a Inês ia ser explorada logo ali no hall do prédio. Sentia-a toda molhada. Agarrei-lhe nas mãos para que não tivesse qualquer acção sobre mim. Suavemente penetrei-lhe os dedos enquanto o pescoço era devorado lentamente. Gemia baixo e com a respiração ofegante implorava-me para que a fodesse.


Virei-a contra a parede e apertei-lhe o peito suavemente. Que saudades já tinha de sentir aquelas mamas rijas. Estava completamente teso e com uma vontade enorme de lhe penetrar e de a sentir toda molhada no meu pau. Enquanto a Sofia, encostada na ombreira da porta, se tocava, ouvimos um barulho nas escadas e rapidamente entrámos em casa da Inês, soltando suaves e tímidos risos no corredor.


Mandei o blazer para o chão e agarrei-me à Sofia. Ela num ápice despiu-me a camisa e deitados no chão, beijando-a freneticamente, ela cravava-me as unhas nas costa. Tinha ainda consigo a aliança do relacionamento que terminara recentemente e isso excitava-me. Não sei o porquê, mas sentia que estava a pecar e adorava ser pecador naquele momento. A Sofia, ao contrário da Inês, era mais selvagem e isso excitava-me imenso. Era uma mulher deveras intensa e muito insaciável. A Inês, ciumenta, pedia-me para lhe lambesse. Quando olhei para ela, estava sentada no sofá a tocar-se. De olhos fechados, e já completamente nua, de pernas abertas e mão no peito, tocava-se duma forma agressiva. Estava doida e cheia de tesão.


- Cabrão de merda, larga essa puta e fode-me caralho - Desconhecia aquela faceta da Inês, e pelos vistos, a Sofia também, mas isso agradou-nos. Agora sim estávamos no mesmo barco. Levantei-me e fui em direcção à Inês. Comecei a beijar-lhe o corpo. Passei a língua pelo seu corpo torneado. Adorava o seu cheiro, a textura da sua pele, o seu tom de pele. Aquele corpo estremecia e estava arrepiado do frio e do prazer. Gemia a cada toque meu. Estaria sensível ao toque? Um pouco. Afinal toda aquela loucura acontecera a algumas horas.



Quando lhe comecei a lamber a sua fonte de prazer, toda ela estava molhada. Escorriam gotas de prazer, e eu, já embebido no seu líquido procurei sugar-lhe todo o seu sabor e saber. Suavemente passava a minha língua no seu clitóris e por aí procurei estar durante algum tempo, enquanto que com os dedos lhe penetrava devagar. Adorava lambê-la. Adorava sentir cada gota da sua fonte prazer. Adorava saciar a minha sede de sexo ali. Era doce, suave e sedosa. Era minha naquele momento. Delicadamente a minha língua preenchia todos os espaços da sua fonte luxuriosa. Procurei explorá-lhe cada centímetro do seu corpo. Ela estremecia e agarrava-me no cabelo com força.



E enquanto isso, o seu clitóris tinha sido tomado por mim e pela minha língua devoradora. Enfiei-lhe um dedo. Depois outro e a língua não parava. Enfiei-lhe mais um e aí ela pediu-me para colocar-lhe no cuzinho devagar. E assim o fiz. Uma língua, três dedos na cona e mais um no cuzinho. Num vaivém constante. Implorava-me que não parasse agora porque não tinha como voltar atrás. O "comboio" do prazer circulava a alta velocidade, e no seu interior já fervilhava a emoção e a tesão de se vir na minha boca. Aquele "comboio" só ia parar na minha boca. Era ali o seu destino. Era ali o seu fim. Na minha boca.



Ela estremecia e gemia. Gritava e contorcia-se. Afinal, estava prestes a explodir. Toda aquela tesão, aquela emoção e paixão, imbuída de luxúria e vaidade, tomaram conta de mim. E senti a necessidade de lhe expressar a minha satisfação e tesão num só acto, apertando-lhe suavemente o pescoço como se lhe quisesse provocar o último "suspiro de prazer". Ela agarrou a minha mão com receio mas rapidamente percebeu que a minha força fraca não lhe causaria qualquer entrave ao prazer que se avizinhava. Lambi-a até se vir uma, duas, três vezes na minha boca. O seu corpo electrizava e deixava-me electrizante. 




Peguei nela e levei-a até à janela do quarto que ficava virada para o rio. Empurrei-a contra a janela e mordi-lhe o pescoço. Ela queria fugir mas eu, num acto animalesco de pura vida selvagem, encurralei-a como uma presa. Não conseguia fugir nem tão pouco escapar. Chegou o momento de lhe dar a suave picada do Escorpião. Ela gemia e as suas pernas tremiam de fraqueza. 


Suávamos os dois pois os nossos corpos procuravam limpar as impurezas que neles depositámos. Inclinei-a para a frente e à bruta e de forma animal, penetrei-lhe com força. O meu pau estava rijo, duro, com a força de mil homem. Só ela sentiu aquela tesão toda, enquanto a Sofia nos observava na cama. Também ela esperava que eu lhe desse com força e lhe a fizesse sentir única. Sentia-me no Olimpo, onde as mulheres ansiavam ser possuídas pelos Deuses. Senti-me tão poderoso, tão único, tão viril que a certa altura a Inês já me pedia para fazer mais devagar por já sentir uma ligeira dor. Atendi ao seu pedido mas não parei de penetrar num vaivém constantes como estive numa prova olímpica de natação. Aquela anca já tinha as marcas das minhas mãos tatuadas. Nunca ela tivera tantas marcas no corpo como agora. 


- Ahhh.. ahhh.. Hummm.. Tão booomm.. 

- (splash) Gostas?? Hein?! Minha puta de merda.. Ahhh!



Estava imparável e não podia deixar a Sofia muito mais tempo sozinha. Ela já explodia sozinha e os gemidos no quarto eram ensurdecedores. Larguei a Inês, que ficara no chão arrasada de cansaço, e fui em direcção à Sofia num ápice. Sem perceber o que iria fazer, a Sofia percebeu que ia entrar por ela dentro e, num golpe de bailarina, abraçou-me o troco com as suas pernas finas e sedosas. Com as ganas de um forcado quando pega num touro, peguei na Sofia ao colo e fodi-lhe ali de pé. Sem pedir permissão. Elas gostavam que fosse assim para elas. Andei com ela ao colo até a encostar no vidro da janela do quarto, novamente com a vista do rio à minha frente, em plena luz do dia. Ainda consegui observar alguns transeuntes que passavam na rua, lá em baixo, olhando curiosos para a janela. Não me importei pois afinal a Sofia esperava que lhe pusesse de rastos, tal como a Inês ficou. E assim o fiz. Os seus desejos eram ordem e eu estava ali para ser ordenado. 



A Sofia era uma mulher que adorava sexo e adorava ser fudida à bruta. Foi com ela que descobri este meu lado mais animal, mais seco, mais frio. Olhar a mulher como um mero objecto sexual sem nunca desprezá-la. Ser macho dominante carinhoso. Fazê-la sentir num só momento que a desejamos uma vida inteira. Senti-la molhada exclusivamente para nós. Saber que quer que a arrebatemos naquele momento ofegante, onde o fôlego desaparece e onde o batimento cardíaco dispara para níveis mortíferos.


Depois... Bem, depois ...












16 de dezembro de 2013

This is the End - Part I

Era sexta-feira e a vontade de ir para casa era enorme. Queria desanuviar a cabeça e aliviar o stress da semana cansativa que tivera. Foi bastante desgastante. Estava num daqueles dias em que me apetecia sair à noite para um sítio qualquer para ouvir uma boa música, que me pusesse a dançar e a beber a noite toda sem parar. Estava eléctrico e com uma enorme energia. Mas não o queria fazer sozinho.


Liguei à Inês e perguntei-lhe se queria vir sair para se divertir. Respondeu-me que estava cansada mas que até estava a fim de beber um copo. Combinámos ir primeiro ao Cais do Sodré, à Pensão Amor, para aquecer o ambiente. Aproveitámos para falar de tudo um pouco, e claro está, das nossas vidas. Afina a Inês tinha proporcionado bons momentos e era sempre uma agradável companhia. O tempo passava e a conversa ficava mais interessante, quando de repente a Inês recebeu uma chamada duma amiga que estava a caminho do Lux. Ia haver uma festa muito gira e estavam-na a convidá-la para ir. Pedi-lhe para não se importar comigo e ir à festa com a amiga, ao que me respondeu:


- És parvo?! Vens comigo e vamos apanhar a bebedeira hoje. Apetece-me beber.


Confesso que não me fiz de rogado e acompanhei-a até lá.


Já à porta, e apesar da enorme fila que estava para entrar, característica do Lux quando estás prestes a acontecer um evento, ouvia-se as batidas da música que passava. Depois de entrar, a Inês rapidamente encontrou as amigas que estavam à sua espera e apresentou-mas. Uma delas era minha uma pessoa que conhecia bastante bem e fiquei surpreso com a ligação que ela tinha à Inês: era a Sofia.

- Esta é a Sofia. Sofia este é o Pedro - Foi estranho cumprimentá-la ali como se fosse uma desconhecida - Mas vocês já se conheciam? - Perguntou a Inês.

- Não! - Disse meio engasgado - Sim.. - Respondeu de forma hesitante, a Sofia.

- Mau.. mas conhecem-se ou não? Ou há alguma coisa que deva saber? - Sorria a Inês que percebeu rapidamente que algo de estranho se passava - Bom, também não quero saber. Já vos apresentei, agora vou beber! - E dirigiu-se ao bar com as restantes amigas, deixando-nos ali sozinhos.

- De onde conheces a Inês? - perguntei-lhe surpreso, tentado perceber a ligação entre ambas.

- Conheço-a há bastante tempo. Desde o secundário. Mas depois afastamos-nos quando fomos para a faculdade, e hoje decidimos fazer uma festa de reencontro, por assim dizer. E tu? Não me digas que já...

- Sim, já! - Ria-me com esta observação da Sofia. Conhecia-me tão bem. - Mas ela trabalha na minha empresa e é daí que vem a nossa ligação.

- Como é que é possível? Até as minhas amigas tu ....

- Eu o quê? Achas que fui só eu que procurei? Tenho culpa de ser um homem extremamente atraente - Ria-me imenso com as caretas que a Sofia fazia e sempre que me narcisava, ela ficava extremamente incomodada porque era uma característica que detestava nas pessoas.


Depois daquela amena conversa, convidei-a a ir dançar e aproveitar a noite que tínhamos pela frente. Confesso que a minha mente estava a fervilhar com pensamentos e imagens que me ocorriam. Ter a Inês e a Sofia juntas no mesmo espaço, ainda por cima sendo amigas, tinha tudo para ter uma noite de arromba. Imaginei-as comigo. Os três bastante ocupados. Imaginava a Sofia fazer-me um broche saboroso. A lamber-me suavemente e a massajá-lo, enquanto carinhosamente lambia a Inês. Só de imaginar estava a ficar com uma tesão incontrolável. O álcool também estava a ajudar à festa.




O som estava estrondoso e o público presente estava a adorar a música. Dancei, bebi, cantei. Tudo naquela noite era sinónimo de auge, loucura e diversão. A certa altura da noite, o nosso grupo estava tão...animado, que a Sofia e a Inês foram ao bar buscar umas bebidas e chamaram-me.

Quando cheguei ao bar, as duas riram-se e não percebi o porquê. Confesso que fiquei intrigado. Enquanto peço uma bebida, a Inês, que estava à minha frente, com a sua mão começa a apertar-me o braço. Como não percebi no momento o que ela queria, porque eu estava a a falar com a barmaid, quando olhei, fiquei expectado. As duas beijavam-se num momento puro de tesão. Fiquei boquiaberto porque era a primeira vez que assistira a um momento daqueles em público. Que tesão que aquelas duas me estavam a dar. Pensei em interromper e participar também, mas não fiz porque quis perceber se os meus olhos não estavam cegos. Elas estavam dispostas a deixarem-me doido. 

A festa continuava e os nossos corpos estavam cada vez mais desinibidos. Era a loucura e nós os 3 dançávamos juntos sem pudores. Em coreografias ensaiadas no momento, partilhávamos os corpos entre nós três. A Inês chegou a um momento da noite que deixou de ver o restante grupo e acabamos por ficar na pista perdidos, mas nada que nos incomodasse. A Sofia, gentilmente, tinha trazido uma garrafa para bebermos e para nos divertir. 


Enquanto isso a Inês começou a beijar-me intensamente, aumentando ainda mais as probabilidades de me envolver com ela naquela noite. As duas estavam muito "acesas" e eu tinha de as acompanhar. Queria juntá-las num só momento, onde pudesse explorar os seus corpos e que pudesse, num só momento, ser o principal banquete das duas. Estar com duas mulheres lindas, boas, e desinibidas, não poderia estar mais feliz da vida. A luxúria e a vaidade estavam de mãos dadas naquele momento. O sabor álcool ainda tornava aquele beijo mais saboroso. A Sofia apreciava-nos e dei com ela a passar a mão pelo meio das suas pernas. Estava a ficar entesada com aquele momento. Ao ver aquela imagem, o meu coração começou a bater ainda mais rápido e a ansiar rapidamente a hora de sairmos dali e encontrar os nossos corpos. Não estava a aguentar a pressão de ter duas mulheres desejosas que as fodesse e não tomar uma atitude.


A noite continuou a rolar, e continuamos a beber, a dançar, a suar, a desejar-nos. Os nossos corpos atraiam-se mutuamente, as nossas bocas sugavam-se em beijos profundos e deliciosos. As nossas mãos eram cegas e exploravam os nossos corpos num toque único e subtil. As pulsações estavam ao rubros, e os nossos olhos viam-nos numa cama cheia de luxúria, tesão, vaidade e alguma paixão. O álcool ajudava e a tesão acompanhava-nos. Ao mesmo tempo, a música mexia connosco e tornava-se a banda sonora daquele filme que jamais nos iríamos esquecer. Afinal, há oportunidades que não se podem perder.




5 de dezembro de 2013

How far we go?


Confesso que não sou dado a redes sociais ou algo do género. Não tenho paciência para Facebooks, Twitters ou blogs porque a minha imaginação acaba por ser pouca e o tempo quase nenhum. No meu trabalho oiço histórias de alguns dos meus empregados a falar sobre o que viram no facebook: com quem falaram, as fotos que A ou B tem, despida ou vestida, enfim uma série de histórias que me deixaram com a curiosidade aguçada e que me despertaram o interesse em perceber o que de facto por lá se passa.


Apesar do aborrecimento inicial, algum tempo depois descobri alguns perfis de algumas pessoas que me rodeiam e percebi a curiosidade que desperta este mundo virtual. Percebi a quantidade de pessoas que se expõem facilmente. Torna-se impressionante a quantidade de mulheres (e miúdas) que se exibem à procura de Likes e coments nas suas fotos quase nuas. Fiquei impressionado, e de certa forma agradado,  por me sentir voyeur e poder apreciar gratuitamente a beleza dos corpos.

Mas o que me atraiu mais foi a blogoesfera. Mas também me intrigava. Lia vários blogs onde o sexo era o tema dominante. Foi aqui que percebi que a minha imaginação tinha de ser usada em prol de algo diferente. Decidi criar uma história, uma espécie de série que permitisse a quem lesse, seguir e fugir aos habituais padrões de séries televisivas.


Com o passar do tempo, as histórias começaram a ser mais elaboradas e as personagens a ganhar mais interesse e relevância. Não queria que ninguém do meu mundo real soubesse o que eu escrevia. Queria ser outra pessoa naquele espaço. Queria ganhar asas e voar com a minha imaginação e explorar todo o prazer que o sexo nos pode dar. Queria estimular as mentes e os pensamentos dos leitores e conseguir tocar-lhes na imaginação também para que ganhassem tesão.



Quando escrevia imaginava momentos de loucura e tesão com outras pessoas. Desconhecidas, principalmente. Imaginava-me num sítio fechado com várias personagens dos blogs que lia, e a ter momentos loucos de prazer. Adorava imaginar-me a lamber uma mulher ao ponto dela revirar os olhos de prazer e pedir-me para a sentir. Não o queria fazer logo. Queria que sofresse. De prazer. Gosto de as deixar loucas de tesão. Com choques no corpo.

A minha mente vagueia com estas imagens e com estes momentos de loucura que não passam da imaginação.


Outro momento louco que me passava na cabeça era o de ser ligeiramente agressivo na cama. Adorava mostrar a quem estava comigo que tenho o controlo. Adorava usar a força em prol dum momento de tesão único, em que os corpos transpiravam e explodiam de prazer. A mulher ficava-me subjugada aos meus desejos e sentia que era o seu macho. Naquele momento queria-me sentir um verdadeiro animal dominante do meu território. Amava imaginar o cenário animalesco entre duas pessoa: o dominador e a dominada. Apertar-lhe o corpo enquanto a beijava. Morder-lhe os lábios enquanto lhe enfiava os dedos suavemente. Adorava ser assim.




Mas, na realidade, adoro quando uma mulher me pega e me torna fraco. Adoro quando me explora e me sente duro. Quando percebe que nestes momentos fraquejo de prazer lambendo-me de forma suave e sedosa. A sua boca torna-se num lugar húmido revestido de veludo e que me acolhe carinhosamente. E com mais tesão fico quando me encaram nos olhos e sorriem de prazer. Quando me exploram, ao ponto de lhes mostrar todo o prazer que tenho dentro de mim. Adoro quando me pedem para lhes preencher a boca com o meu prazer. Adoro deixar uma mulher em êxtase, sabendo que o meu corpo lhes mostra isso. Sei que gostam do sabor do meu prazer e da minha pele. Sabe-lhes bem. Eu sinto. Quero ter uma mulher debaixo de mim, a sugar-me loucamente, ao ponto de tremer de prazer, e no fim, terminar com um brinde dos deuses.




E porque a minha imaginação não pára e os meus desejos também não, elevo o meu prazer a outros patamares e a outros níveis de satisfação. Anseio explorar o corpo duma mulher enquanto outra me explora ao mesmo tempo. Deve ser divinal provocar o prazer em cadeia, partilhando de uns para os outros. Quero mostrar que o poder da minha língua é tão viril como o do meu pau, e que em mulheres diferentes, o prazer é o mesmo. Mas diferente. Quero vir-me ao mesmo tempo que se vêm. Quero tremer aos mesmo tempo que tremem. Quero saborear o líquído das deusas ao mesmo tempo que saboreiam o meu. Partilhar o prazer que sinto, partilhando o prazer que quero que sintam. A vida é tão bela e deve ser vivida partilhando o melhor de nós com os outros. E se podemos juntar beleza, prazer, luxúria, tesão num só momento, porque não saber explorar da melhor forma?


E quero pegar noutra mulher e lambe-la. Lambe-la, lambe-la, lambe-la. Não sai dali sem se vir. Não a quero foder. Não quero que me sinta, sem primeiro ceder à minha língua. Quero saborear-lhe o líquido, como um vampiro saboreia a sua vítima. Tem de fraquejar de prazer. Uma, duas, três vezes. 

Estremecerá cada pedaço do seu corpo, e não haverá espaço a fingimentos. Comigo não. Apenas há espaço para o prazer, e esse, tenho de senti-lo na minha boca como se uma recompensa se tratasse. Tenho de a sentir a possuir-se a si mesma. De se morder como se o seu corpo dependesse duma droga.


É assim que as quero. É assim que exijo que me tratem. Que dêem cabo de mim. Não uma, mas duas! O meu corpo é grande e merece ser explorado como se fosse um campo. Cada uma tem uma função e deve 

desempenhá-la com empenho e dedicação. Quero tremer de prazer, de alegria, de tesão. Quero sentir-me um rei. O rei do sexo e que me querem dar o melhor. Dando-me aquilo a que tenho direito. Explorem-me a carne, cabras! Mostrem-me que sou o vosso cabrão que me querem dominar sem perdão. Que me querem rebentar todinho. Show me no mercy. Quero sentir dor na cabeça do meu pau. Ficará com um aspecto de cogumelo e estará pronto a ser servido. Sou o vosso banquete. Sirvam-se. Estou pronto!


Está na hora de acabarem com o meu "sofrimento". Estou pronto para vos mostrar o meu calor, de vos dar o meu prazer, de fazer ver-vos quer valeu a pena toda esta louca aventura. Não aguento mais. Quero-me controlar mas não consigo. Já vai a meio e não há forma de parar este comboio sem travões. Chegou ao seu destino. O meu corpo alivia e a minha mente apaga. Sinto-me de rastos mas com um sorriso prazeroso na cara. 

As minhas aventuras na blogoesfera são vividas com muita te(n)são, imaginação, mas acima de tudo prazer. Adoro saber que ninguém sabe que eu sou o Pedro, aquele que tem uma empresa de Publicidade. Adoro saber que me imaginam e que vibram com as minhas palavras. A mente é poderosa... e o corpo acompanha! E no fim ninguém saberá de quem estou a falar.