22 de dezembro de 2013

This is the End - Part IV


Ao olhar para o João, subitamente peguei na Sofia e virei-a de costas para mim. Num jeito de submissão, só com o olhar, a Sofia implorava-me para que lhe penetrasse suavemente. Ao olhar para mim, por cima do ombro, meti-lhe os dedos na boca para que mos chupasse. Adorava imaginar que os meus dedos, para ela, era como se estivesse ali outro homem. Era um prazer em dose dupla. A sua anca bailava comigo dentro de si, e e eu acompanhava o seu ritmo quente. Os nossos corpos transpiravam sexo por cada poro. E a Sofia era delicadamente selvagem. Era fogosa. Quente. E muito sensual. A sensualidade estava presente em cada movimento seu. 



O João e  Inês estavam demasiado ocupados para olharem para nós. Sentimos que ambos resolviam um problema. A intensidade dos dois fazia-se sentir no barulho do silêncio do quarto. Baixinho, pedi à Sofia para ir ter com o João e, juntamente com a Inês, sugarem-lhe num momento divino. Saberia que isso ira acalmá-lo e deixá-lo sedado. Sentia-me bem. A luxúria entranhou-se em mim naquele momento. Assim, as duas meninas, delicadamente tomaram conta do João. Foi tratado como um rei e sentia-se como tal. Ambas pegaram no seu pau e tomaram conta de acariciar com a boca. Ambas desejam lambê-lo e tocarem nos lábios uma da outra. Era prazeroso vê-los juntos. Entesava-me vê-las a trabalhar em conjunto, num modo obediente e subserviente. O João tinha o seu membro prestes a explodir. Estava rijo e vermelho. Mas elas sabiam como apagar aquele fogo. Era experientes e acima de tudo, delicadamente sensuais.



Entrei naquela roda viva de prazer, luxúria e paixão. A tesão era tanta que peguei na Inês e ignorei o facto do João querer estar com ela. Era a minha vez de deixa-la novamente em êxtase. Tirei-a da cama e virei-a contra a primeira parede que encontrei. De costas para mim, dobrei-a e puxei-lhe o cabelo enquanto a penetrava bruscamente. A minha tesão era tanta que naquele momento fui egoísta e não quis saber se a magoava. Sei que não a magoei mas a minha postura fora de tal forma brusca e bruta que poderia tê-la magoado. Mas não. A Inês sussurrava uns "ais" e limitava-se a gemer. Gemia duma forma prolongada como se, duma forma constante e contínua, estivesse a vir. O orgasmo estava presente no seu interior. Suava de forma incontrolada pois o meu corpo estava fora de si. Nunca antes estivera nalgum momento semelhante. Não me queria vir e procurava controlar a minha mente e o meu pau para travar tal acontecimento.


- Gostas puta? Hein? - Dizia-lhe por entre os dentes perto do seu ouvido. Os meus lábios estavam duridos de tanto os morder. O fogo que havia dentro de mim estava incontrolável e nada o parava.


Estávamos cansados e os nossos corpos pediam descanso mas não cedemos a essa vontade. Engana-mo-los e deita-mo-nos na cama do quarto da Inês e do João. Apesar de sermos 4, a cama rapidamente virou um mar de corpos nus, um mar de tesão. Um mar, onde o sal era a luxúria, e a água o prazer. Fechámos os olhos e apenas limitá-mo-nos a deixar-nos levar por aquele momento único e efémero. Alguma vez voltaríamos a repetir semelhante coisa? Estaríamos à altura de uma vez mais nos encontrarmos assim?

Não quis pensar em mais nada. Limitei-me a deixar o prazer entrar em mim e tomar conta do meu corpo, do meu desejo. Cedi ao pecado capital que se tornou carnal. O cheiro a sexo perfumava aquela cama e o suor dos corpos molhava os lençóis. Sentia bocas, mãos, pernas, sexos que não eram meus mas não me importei com isso. Afinal estávamos ali apenas para nos servir uns dos outros. Era visto como fast-sex-food ? Poderia ser mas era irrelevante para mim. Se quisesse amor, tinha. Eu queria mesmo era sentir aquela noção de liberdade que todos falam mas ninguém descreve. Queria sentir vários corpos ao mesmo tempo e perceber até onde vai a imaginação e a mente humana. Queria fazer o que socialmente é incorrecto. Sentir a rebeldia de ir contra as regras que a sociedade impõem. E ali tinha tudo isso e sentia-me eu. Sentia-me livre, sem necessidade de esconder o que sinto e o que gosto. Partilhei momentos de tesão e paixão puros. Partilharam comigo momentos de luxúria sem nada pedirem em troca. 


O prazer espreitava em cada em mim e no João e elas perceberam isso muito bem. Para terminar em beleza todo este momento de pura magia sexual, a Inês e a Sofia, loucas de desejo e sedentas de sentirem o calor que emana de nós homens, decidiram-nos presentar, uma vez mais, com um broche do outro mundo. Adoravam lamber os nossos paus que estavam rijos de prazer. As cabecinhas pareciam inchadas mas as línguas da Inês e da Sofia sabiam como acalmar os ânimos. Primeiro foi o João. A Inês fez questão de receber todo o prazer que ele tinha. Num só golpe encheu a boca enquanto a Sofia olhava com desejo também. Eu tocava-me pois estava desejoso de sentir um orgasmo pelo corpo inteiro.



Foi aí que a Sofia, sempre a Sofia, percebeu e chegou ao pé de mim. Massajou-me de tal forma que o prazer retardara. Parecia que o que estava prestes a explodir tinha recuado. Amava os broches da Sofia. Cada vez que o meu pau entrava por aquela boca a dentro sentia apenas o veludo da sua boca e o frio da sua saliva. Nada mais. As mãos abraçavam o meu pau que estava firme e hirto. Em movimentos circulares com a mão no meu pau, com a boca a acompanhar, a Sofia tinha em si a responsabilidade de receber toda a minha semente. E assim foi. Agarrei-lhe nos cabelos, e agarrei no meu pau com força e bati até me vir na sua boca. Um jacto fulminante abriu caminho a um orgasmo único que não esquecerei. Ela procurava sugar-me como quem procurava mais. Dizia-me que o meu era saboroso e que dava gosto bebê-lo.

No final daquela tarde, já passara quase dia e meio desde que tínhamos saído na noite anterior, os nossos corpos estavam de rastos. A adrenalina tinha tomado conta de nós mas chegara ao momento de dar descanso às nossas máquinas sexuais. 

Adormecemos os 4 em cima da cama, e passadas duas horas acordei e vesti-me. Saí de casa da Inês e fui para a minha. Amanhã penso no que se passou hoje. Foi bom demais.










6 comentários:

  1. E achava eu que já tinha lido o final...Mal sabia o que aí vinha!
    Adorei estes textos, estão de " levantar um morto do caixão" como me escreveram um dia destes num comentário no meu blog!
    Tens que contar mais coisas destas ;)

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    1. Obrigado, Nikita pelo comentário. É bom saber que aprecias o meu trabalho. Garantidamente contarei mais coisas destas...pode ser que "ressuscite" uma data de pessoas LOL ;).

      Bisou

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  2. Fantasticooooooo :)

    Este final foi em cheio, e fez-me lembrar de algo , a ti não ?
    Continua .

    Bj Completo

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    1. Ainda bem que gostaste Girl. Já vi que atingi o meu objetivo: acertar em cheio!

      Tu fazes-me lembrar muita coisa ;)

      Bisou

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    1. Ainda bem diva! Obrigado pela visita e espero que voltes sempre!

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