28 de abril de 2013

Kidnap

De manhã recebo uma chamada de um desconhecido, abordando-me com um assunto estranho. No sitio onde estou, tenho pouca rede e só perto da janela é que consigo perceber melhor a conversa. A voz daquele homem era sinistra e o discurso não era coerente. Além disto, o barulho de fundo era incomodativo. Dava-me a sensação de ouvir gritos mas não conseguia perceber bem.
Toda a conversa era ... estranha. E detesto quando me ligam em anónimo. Regra geral não atendo mas hoje tive um feelling que devia atender.

- Sim? 

- Quando é que me paga o que deve?

- Desculpe. Não Percebi. Quem é que fala? 

- Memória curta a sua. Fixe isto que lhe vou dizer: até amanhã, à uma da tarde quero o meu dinheiro. Senão temos problemas. Percebeu?

Nisto oiço alguém a soltar um grito abafado. 

- Mas quem é que está aí a gritar??? - Estava com o coração a mil porque nunca tinha estado em algo deste género. Queria saber quem era a pessoa do outro lado apesar de desconhecer aquele sujeito que me estava a ligar.

- Você sabe quem ela é. Até amanhã a uma da tarde! Senão ela deixa de piar. 

- Mas quem é qu...


Desligou-me a chamada na cara. FODASSE!! 
Estou atordoado com todo este filme. E agora? Este maluco falou com a pessoa errada e agora uma outra pode perder a vida. E se acontece alguma coisa, estou tramado! A polícia se apanha este gajo, vê que ligou para mim e passo a ser suspeito de algo que não sei?! Mas quem me mandou atender a chamada?! 

Estou super nervoso. Vou sentar-me e fumar um cigarro para pensar calmamente no que fazer.

Ligo para a Joana para me cancelar todas as reuniões nos próximos três dias. Não vou conseguir estar a trabalhar e a pensar nisto ao mesmo tempo. Tudo isto é muito estranho.

- Joana, cancela-me tudo para os próximos dias, por favor.

- Mas Sr. A..

Desliguei o telefone e nem ouvi o que tinha para me dizer. Às vezes não tenho paciência para as perguntas dela que me enervam solenemente. Enfim... Adiante.


Fui ter com o Pedro, o meu advogado, e pedir-lhe ajuda para saber o que fazer. Depois de lhe contar esta história bizarra, ele aconselhou-me a ir ter com a polícia mas sinceramente não gosto muito desta gente. Nunca gostei porque maior parte deles abusam do poder que têm e não passam duma cambada de anormais. Acredito nas excepções mas infelizmente não passam disso ... excepções.

A muito custo fui à esquadra mais próxima e depois de relatar tudo,  um dos chefes falou comigo à parte e percebeu que estava nesta história, acidentalmente. Explicou-me que existe uma operação em curso sobre um rapto recente duma senhora, da classe alta que num espaço de dois dias desapareceu, sem deixar rasto. Ainda não têm qualquer suspeito mas uma coisa é certa: eu estou metido nesta merda e sei que vão me pedir muitas explicações de coisas que desconheço.

Na conversa com esse tal chefe perguntei-lhe se essa tal mulher era conhecida ou famosa. Respondeu-me que é uma pessoa influente mas não do Jet7 e mesmo que fosse não lançariam alertas para não colocar a sua vida em perigo. Disse-me que era uma gestora duma multinacional e que se chamada Teresa Sá. Aquele nome nada me dizia.

No entretanto saí dali e fui para casa descansar. Estava exausto psicologicamente e aquele grito ficou-me na mente. Se acontecer alguma coisa àquela pessoa, sentir-me-ei culpado apesar de saber que não tenho culpa alguma.

Fui à net procurar quem era essa tal Teresa Sá mas nada encaixava naquilo que o chefe da policia me disse.



Isto aconteceu por algum motivo e tenho de perceber qual é mas primeiro, vou dormir um pouco.

Quando acordei estava completamente molhado, a suar e meio tonto. Nem acreditei que tinha sido apenas um sonho. Até me arrepiei só de me lembrar novamente. Acordei super excitado e ainda tesudo.

Sonhei que tinha sido raptado e tinha sido levado para junto da tal mulher que estava desaparecida. Essa tal Teresa Sá, fazia parte do esquema todo e tinha sido usado como isco para me atrair pois o verdadeiro visado era eu. Depois de horas sentado numa cadeira de olhos vendados, há uma voz que fala comigo.

- Então.. 'tás bom? 


Era uma voz feminina, muito sedutora e calma. Não sei se estava a ser irónica ou se aquilo era alguma brincadeira de mau gosto. Apenas sei que estar sentado naquela cadeira, amarrado e vendado, fez-me sentir inútil e temi pela vida. 


- QUEM É ESTÁ AI, CARALHO?? - Gritei super nervoso e com uma raiva enorme dentro de mim.

- Tem calmaaa. Está tudo bem, não te preocupes. 

Ela ainda me irritava mais. Mas afinal o que queriam e porquê é que me faziam isto?

- CALMAA??? TIRREEEMM-MEEE DAQUIIIIIIII - gritava desesperado e sem saber o que fazer.

- Pedro, já te pedi para teres calma. - Falou calmamente. Tinha um voz terna e doce.
Fodasse o que é que se está a passa que não estou a perceber.

- Como é que sabes o meu nome? Ajuda-me por favor, tira-me daqui. - implorei-lhe desesperado

- Não posso fazer isso mas não te preocupes a sério. Acalma-te!

Juro que estava muito confuso. Só conseguia cheirar e esta mulher cheirava optimamente bem. Eu conheço este cheiro...é me familiar.

Neste momento estou num sítio que desconheço, com uma mulher que não sei quem é mas toda esta conversa ajudou-me a acalmar por momentos. 

- Oláaaaaaaa, giraço! - Aparece outra mulher vinda não sei de onde.

Conheço esta voz de algum sítio e é recente. Forcei o pensamento para perceber de onde conheço esta voz mas há algo no meu cérebro que activou e me despertou a atenção.

- O que vamos fazer contigo, Pedro? Será que te vamos fazer mal ou bem? O que achas, Teresa? - Dizia em jeito de brincadeira a primeira mulher para a segunda. Percebi que era a tal Teresa Sá. Fiquei imediatamente alerta.

- Teresa? - Intrigado, perguntei em voz alta.

- Sim, Pedro! Sou eu. É giro ver-te assim - Dizia em jeito de brincadeira.

De repente, uma delas decidiu massajar-me os ombros para me relaxar. Estava sem camisola e com frio e isso percebia-se. A outra mulher sentou-se no meu colo. Percebi pelo cheiro que era a primeira mulher que falara comigo.

- Pedro, és tão giro e tens um ar tão querido - Com o indicador na minha cara, descia em direcção ao peito. Só tinha arrepios de prazer por todo o corpo. Ainda não percebi o que estou aqui a fazer.

- Alguém me explica o que se está a passar aqui? - Perguntei novamente intrigado.

- Não queiras saber tudo, Pedro. Relaxaaaaa...

Nisto uma dela, julgo que a primeira mulher, começo a despir-me as calças lentamente. Confesso que me acalmei mas estava com medo porque não sabia o que dali vinha. A mesma mulher procurou excitá-lo com a boca. Nem queria acreditar que estava a ser violado mas o que é certo que é que qualquer homem deseja isto.


A Teresa continuava a massajar-me as costas mas depois sentou-se no meu colo e começou a beijar-me, enquanto a outra rapariga, conseguira num ápice, por-me teso e louco. Queria-me mexer para senti-las mas estava preso. 


Começo a perceber que tudo isto foi planeado para estarem comigo. Cabras! Mas o pior é que estou a gostar.

Nisto, as duas começaram a divertir-se a beijá-lo e a lambê-lo com um carinho e suavidade que nunca tinha sentido. Que sensação louca que elas me provocavam. Era ainda mais louco pelo facto de ter sido raptado, vendado, e de um momento para outro, estou num threesome . Elas divertem-se as duas duma forma ... intensa! Eu só conseguia gemer de tanto prazer, de tanta tesão que tinha.


A Teresa decidiu-me tirar a venda dos olhos e dirigi-se para a cama para me presentear com uma sessão lésbica com a outra rapariga.


- Fodasse não posso crer que és tu. 

Foi lindo assistir a todo aquele espectáculo todo e ficar impune. Ser dominado daquela forma sem nada puder fazer foi umas das sensações que mais prazer me deu até hoje. A Teresa era a mulher de vermelho que tanto desejei. Afinal, esta mulher sabe o que faz e o que quer. Comecei a rir de contente.

 A Teresa... nem queria acreditar. Tentei me soltar da cadeira mas não conseguia. Elas as duas exploravam-se mutuamente e sabiam o que faziam. Acredito que já fizessem aquilo há algum tempo. 

Tudo aquilo era muito sensual, intenso, sedutor, apaixonante. Tudo era muito calmo e com uns gemidos suaves com uma respiração ofegante. 


Ambas eram lindas, perfeitas, e super sensuais. Quase que me vinha sem ser tocado de tanta excitação. 

Estava pasmado com todo aquele filme à minha frente.

A outra rapariga, que ainda não sei o nome mas também não quero saber porque não vou perder tempo em conversas agora, veio-me buscar e atirou-me para a cama. Senti-me literalmente jogado às leoas. Senti-me como um pedaço de carne a ser devorado com satisfação, prazer e muita tesão. Estava a amar todo aquele êxtase.

Só conseguia gemer de prazer e elas as duas sorriam uma para a outra. Trabalhavam em equipa como se tivessem planeado tudo ao pormenor.


A Teresa sentou-se na minha boca para que a lambesse enquanto a outa rapariga me chupava. Confesso que nunca posição estranha, mas muito interessante. Tinha uma boca que parecia veludo e a maneira como o fazia tinha arte. Tinha um cuidado enorme e uma dedicação enorme para me dar prazer. A Teresa estava a delirar também e a disfrutar de todo aquele momento de loucura pura. Não sei como descrever mais aquele momento.


Depois de muito "sofrimento", a outra rapariga decidiu desamarra-me para me deixar assumir o controlo. Estava desejoso por sentir os seus corpos, por percorrer cada centímetro de cada uma. Sentia-me tão bem naquilo que não conseguia parar. Tinha um desejo louco em lambê-las até se virem na minha boca. 


Naquele jogo de sedução e de prazer, enquanto penetrava uma a outra era explorada pela minha boca e pelas minhas mãos. Nenhuma dela podia ficar parada e nenhuma delas ia ficar sem prazer. Tinha chegado o meu momento de as fazer sofrer. Fiquei louco e juntei uma pedaço de brutidade para apimentar ainda aquele momento. Chamava-lhe nomes porcos e "maltratava-as" pois era a minha "vingança"


Não tinha noção do tempo nem das horas mas arriscaria a dizer que estivemos juntos umas quatro horas sempre a explorar os nossos corpos.


Mas o que me deixou ainda mais louco, foi as duas terem me feito explodir de prazer e aproveitarem-se disso. Sabiam perfeitamente como arrumar com um homem e ainda por cima mostrarem o seu poder e controlo na situação. Diria que mesmo que me deixaram de rastos.





Quando acordei fiquei frustrado por ter apercebido que tudo não passava de um sonho. Vou-me vestir e ir até à rua aliviar a cabeça.














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