
Confesso que não sou dado a redes sociais ou algo do género. Não tenho paciência para Facebooks, Twitters ou blogs porque a minha imaginação acaba por ser pouca e o tempo quase nenhum. No meu trabalho oiço histórias de alguns dos meus empregados a falar sobre o que viram no facebook: com quem falaram, as fotos que A ou B tem, despida ou vestida, enfim uma série de histórias que me deixaram com a curiosidade aguçada e que me despertaram o interesse em perceber o que de facto por lá se passa.
Apesar do aborrecimento inicial, algum tempo depois descobri alguns perfis de algumas pessoas que me rodeiam e percebi a curiosidade que desperta este mundo virtual. Percebi a quantidade de pessoas que se expõem facilmente. Torna-se impressionante a quantidade de mulheres (e miúdas) que se exibem à procura de Likes e coments nas suas fotos quase nuas. Fiquei impressionado, e de certa forma agradado, por me sentir voyeur e poder apreciar gratuitamente a beleza dos corpos.
Mas o que me atraiu mais foi a blogoesfera. Mas também me intrigava. Lia vários blogs onde o sexo era o tema dominante. Foi aqui que percebi que a minha imaginação tinha de ser usada em prol de algo diferente. Decidi criar uma história, uma espécie de série que permitisse a quem lesse, seguir e fugir aos habituais padrões de séries televisivas.

Com o passar do tempo, as histórias começaram a ser mais elaboradas e as personagens a ganhar mais interesse e relevância. Não queria que ninguém do meu mundo real soubesse o que eu escrevia. Queria ser outra pessoa naquele espaço. Queria ganhar asas e voar com a minha imaginação e explorar todo o prazer que o sexo nos pode dar. Queria estimular as mentes e os pensamentos dos leitores e conseguir tocar-lhes na imaginação também para que ganhassem tesão.

Quando escrevia imaginava momentos de loucura e tesão com outras pessoas. Desconhecidas, principalmente. Imaginava-me num sítio fechado com várias personagens dos blogs que lia, e a ter momentos loucos de prazer. Adorava imaginar-me a lamber uma mulher ao ponto dela revirar os olhos de prazer e pedir-me para a sentir. Não o queria fazer logo. Queria que sofresse. De prazer. Gosto de as deixar loucas de tesão. Com choques no corpo.
A minha mente vagueia com estas imagens e com estes momentos de loucura que não passam da imaginação.

Outro momento louco que me passava na cabeça era o de ser ligeiramente agressivo na cama. Adorava mostrar a quem estava comigo que tenho o controlo. Adorava usar a força em prol dum momento de tesão único, em que os corpos transpiravam e explodiam de prazer. A mulher ficava-me subjugada aos meus desejos e sentia que era o seu macho. Naquele momento queria-me sentir um verdadeiro animal dominante do meu território. Amava imaginar o cenário animalesco entre duas pessoa: o dominador e a dominada. Apertar-lhe o corpo enquanto a beijava. Morder-lhe os lábios enquanto lhe enfiava os dedos suavemente. Adorava ser assim.

Mas, na realidade, adoro quando uma mulher me pega e me torna fraco. Adoro quando me explora e me sente duro. Quando percebe que nestes momentos fraquejo de prazer lambendo-me de forma suave e sedosa. A sua boca torna-se num lugar húmido revestido de veludo e que me acolhe carinhosamente. E com mais tesão fico quando me encaram nos olhos e sorriem de prazer. Quando me exploram, ao ponto de lhes mostrar todo o prazer que tenho dentro de mim. Adoro quando me pedem para lhes preencher a boca com o meu prazer. Adoro deixar uma mulher em êxtase, sabendo que o meu corpo lhes mostra isso. Sei que gostam do sabor do meu prazer e da minha pele. Sabe-lhes bem. Eu sinto. Quero ter uma mulher debaixo de mim, a sugar-me loucamente, ao ponto de tremer de prazer, e no fim, terminar com um brinde dos deuses.

E porque a minha imaginação não pára e os meus desejos também não, elevo o meu prazer a outros patamares e a outros níveis de satisfação. Anseio explorar o corpo duma mulher enquanto outra me explora ao mesmo tempo. Deve ser divinal provocar o prazer em cadeia, partilhando de uns para os outros. Quero mostrar que o poder da minha língua é tão viril como o do meu pau, e que em mulheres diferentes, o prazer é o mesmo. Mas diferente. Quero vir-me ao mesmo tempo que se vêm. Quero tremer aos mesmo tempo que tremem. Quero saborear o líquído das deusas ao mesmo tempo que saboreiam o meu. Partilhar o prazer que sinto, partilhando o prazer que quero que sintam. A vida é tão bela e deve ser vivida partilhando o melhor de nós com os outros. E se podemos juntar beleza, prazer, luxúria, tesão num só momento, porque não saber explorar da melhor forma?
E quero pegar noutra mulher e lambe-la. Lambe-la, lambe-la, lambe-la. Não sai dali sem se vir. Não a quero foder. Não quero que me sinta, sem primeiro ceder à minha língua. Quero saborear-lhe o líquido, como um vampiro saboreia a sua vítima. Tem de fraquejar de prazer. Uma, duas, três vezes.

É assim que as quero. É assim que exijo que me tratem. Que dêem cabo de mim. Não uma, mas duas! O meu corpo é grande e merece ser explorado como se fosse um campo. Cada uma tem uma função e deve


As minhas aventuras na blogoesfera são vividas com muita te(n)são, imaginação, mas acima de tudo prazer. Adoro saber que ninguém sabe que eu sou o Pedro, aquele que tem uma empresa de Publicidade. Adoro saber que me imaginam e que vibram com as minhas palavras. A mente é poderosa... e o corpo acompanha! E no fim ninguém saberá de quem estou a falar.

Que texto intenso, hein? ;)
ResponderEliminarQuanto ao teu último parágrafo identifico-me totalmente. Aliás, escrevi mais ou menos sobre isso no meu último post.
Esta "faceta", digamos assim, permite-nos partilhar sentimentos, fantasias, o que quer que seja, e ainda assim, sentirmo-nos perfeitamente livres, porque, "lá fora", ninguém sabe que eu sou a Nikita (tirando o meu marido...) ou que tu és o Rousing.
Para mim, isso é libertador.
Beijo grande
Obrigado, Nikita pelo comentário. Aqui sinto-me livre para dizer o que quero e o que penso. No mundo real também o faço mas com um outro nome ;).
EliminarBisou e obrigado pela visita. AInda bem que gostaste.
mas que texto intenso Uaaaauuuuu , concordo plenamente ....o meu espaço é onde sou a Tattoo libertina , aonde ponho a minha imaginação e tudo vai passando e transformando-se em frases , todas como se as sentisse , e faço questão que os que me lêem se não sentirem na totalidade como eu sintam a melhor parte , tenho sempre imenso cuidado nas fotos que escolho para a representação , posso ser eu ou não .... fica na cabeça dos que lêem .
ResponderEliminarBj Completo Ro
Intensa és tu, Girl. Assim como os teus textos. :)
EliminarÉ bom saber que gostaste deste texto e que sentiste a intensidade do mesmo. Sabe bem sermos libertinos, não sabe? A nossa imaginação ganha outro ânimo..
Bisou grande, e espero por ti na próxima visita!
Infelizmente, nem toda a gente pensa como tu. Vêem este tema como algo do outro mundo. Eu gosto de vir aqui. Ler o que escreves e tentar imaginar. E as imagens, deixam as pessoas de cabeça à roda, digamos.
ResponderEliminarAinda bem que gostas de vir aqui ao meu espaço, Diana. Apesar de nem todos pensarem como eu, eu gosto de me sentir parte do outro mundo. É bom sermos rebeldes, não é?
EliminarEspero que as imagens te deixem à roda por um bom motivo ;)
Bisou grande. Vejo-te no próximo texto?
e realmente divinal;)
ResponderEliminarJinhos
Paula
Paulinha, desculpa só agora responder. Obrigado pelo teu comentário, mas divinal é as fotos do teu blog que me inspiram :)
EliminarBisou e vê o último texto