17 de dezembro de 2013

This is the End - Part II


Perguntei-lhes se queriam ir embora para outro sítio. Tínhamos de ir de táxi porque já não dava para conduzir. Corríamos o risco de ser apanhados. A Inês chamou um táxi que nos levou até à sua casa.


Subimos até 7º andar, naquele prédio em Cascais, e encostei a Inês contra a parede e comecei a beijá-la. Dei as chaves à Sofia para ir abrindo a porta, enquanto isso, a Inês ia ser explorada logo ali no hall do prédio. Sentia-a toda molhada. Agarrei-lhe nas mãos para que não tivesse qualquer acção sobre mim. Suavemente penetrei-lhe os dedos enquanto o pescoço era devorado lentamente. Gemia baixo e com a respiração ofegante implorava-me para que a fodesse.


Virei-a contra a parede e apertei-lhe o peito suavemente. Que saudades já tinha de sentir aquelas mamas rijas. Estava completamente teso e com uma vontade enorme de lhe penetrar e de a sentir toda molhada no meu pau. Enquanto a Sofia, encostada na ombreira da porta, se tocava, ouvimos um barulho nas escadas e rapidamente entrámos em casa da Inês, soltando suaves e tímidos risos no corredor.


Mandei o blazer para o chão e agarrei-me à Sofia. Ela num ápice despiu-me a camisa e deitados no chão, beijando-a freneticamente, ela cravava-me as unhas nas costa. Tinha ainda consigo a aliança do relacionamento que terminara recentemente e isso excitava-me. Não sei o porquê, mas sentia que estava a pecar e adorava ser pecador naquele momento. A Sofia, ao contrário da Inês, era mais selvagem e isso excitava-me imenso. Era uma mulher deveras intensa e muito insaciável. A Inês, ciumenta, pedia-me para lhe lambesse. Quando olhei para ela, estava sentada no sofá a tocar-se. De olhos fechados, e já completamente nua, de pernas abertas e mão no peito, tocava-se duma forma agressiva. Estava doida e cheia de tesão.


- Cabrão de merda, larga essa puta e fode-me caralho - Desconhecia aquela faceta da Inês, e pelos vistos, a Sofia também, mas isso agradou-nos. Agora sim estávamos no mesmo barco. Levantei-me e fui em direcção à Inês. Comecei a beijar-lhe o corpo. Passei a língua pelo seu corpo torneado. Adorava o seu cheiro, a textura da sua pele, o seu tom de pele. Aquele corpo estremecia e estava arrepiado do frio e do prazer. Gemia a cada toque meu. Estaria sensível ao toque? Um pouco. Afinal toda aquela loucura acontecera a algumas horas.



Quando lhe comecei a lamber a sua fonte de prazer, toda ela estava molhada. Escorriam gotas de prazer, e eu, já embebido no seu líquido procurei sugar-lhe todo o seu sabor e saber. Suavemente passava a minha língua no seu clitóris e por aí procurei estar durante algum tempo, enquanto que com os dedos lhe penetrava devagar. Adorava lambê-la. Adorava sentir cada gota da sua fonte prazer. Adorava saciar a minha sede de sexo ali. Era doce, suave e sedosa. Era minha naquele momento. Delicadamente a minha língua preenchia todos os espaços da sua fonte luxuriosa. Procurei explorá-lhe cada centímetro do seu corpo. Ela estremecia e agarrava-me no cabelo com força.



E enquanto isso, o seu clitóris tinha sido tomado por mim e pela minha língua devoradora. Enfiei-lhe um dedo. Depois outro e a língua não parava. Enfiei-lhe mais um e aí ela pediu-me para colocar-lhe no cuzinho devagar. E assim o fiz. Uma língua, três dedos na cona e mais um no cuzinho. Num vaivém constante. Implorava-me que não parasse agora porque não tinha como voltar atrás. O "comboio" do prazer circulava a alta velocidade, e no seu interior já fervilhava a emoção e a tesão de se vir na minha boca. Aquele "comboio" só ia parar na minha boca. Era ali o seu destino. Era ali o seu fim. Na minha boca.



Ela estremecia e gemia. Gritava e contorcia-se. Afinal, estava prestes a explodir. Toda aquela tesão, aquela emoção e paixão, imbuída de luxúria e vaidade, tomaram conta de mim. E senti a necessidade de lhe expressar a minha satisfação e tesão num só acto, apertando-lhe suavemente o pescoço como se lhe quisesse provocar o último "suspiro de prazer". Ela agarrou a minha mão com receio mas rapidamente percebeu que a minha força fraca não lhe causaria qualquer entrave ao prazer que se avizinhava. Lambi-a até se vir uma, duas, três vezes na minha boca. O seu corpo electrizava e deixava-me electrizante. 




Peguei nela e levei-a até à janela do quarto que ficava virada para o rio. Empurrei-a contra a janela e mordi-lhe o pescoço. Ela queria fugir mas eu, num acto animalesco de pura vida selvagem, encurralei-a como uma presa. Não conseguia fugir nem tão pouco escapar. Chegou o momento de lhe dar a suave picada do Escorpião. Ela gemia e as suas pernas tremiam de fraqueza. 


Suávamos os dois pois os nossos corpos procuravam limpar as impurezas que neles depositámos. Inclinei-a para a frente e à bruta e de forma animal, penetrei-lhe com força. O meu pau estava rijo, duro, com a força de mil homem. Só ela sentiu aquela tesão toda, enquanto a Sofia nos observava na cama. Também ela esperava que eu lhe desse com força e lhe a fizesse sentir única. Sentia-me no Olimpo, onde as mulheres ansiavam ser possuídas pelos Deuses. Senti-me tão poderoso, tão único, tão viril que a certa altura a Inês já me pedia para fazer mais devagar por já sentir uma ligeira dor. Atendi ao seu pedido mas não parei de penetrar num vaivém constantes como estive numa prova olímpica de natação. Aquela anca já tinha as marcas das minhas mãos tatuadas. Nunca ela tivera tantas marcas no corpo como agora. 


- Ahhh.. ahhh.. Hummm.. Tão booomm.. 

- (splash) Gostas?? Hein?! Minha puta de merda.. Ahhh!



Estava imparável e não podia deixar a Sofia muito mais tempo sozinha. Ela já explodia sozinha e os gemidos no quarto eram ensurdecedores. Larguei a Inês, que ficara no chão arrasada de cansaço, e fui em direcção à Sofia num ápice. Sem perceber o que iria fazer, a Sofia percebeu que ia entrar por ela dentro e, num golpe de bailarina, abraçou-me o troco com as suas pernas finas e sedosas. Com as ganas de um forcado quando pega num touro, peguei na Sofia ao colo e fodi-lhe ali de pé. Sem pedir permissão. Elas gostavam que fosse assim para elas. Andei com ela ao colo até a encostar no vidro da janela do quarto, novamente com a vista do rio à minha frente, em plena luz do dia. Ainda consegui observar alguns transeuntes que passavam na rua, lá em baixo, olhando curiosos para a janela. Não me importei pois afinal a Sofia esperava que lhe pusesse de rastos, tal como a Inês ficou. E assim o fiz. Os seus desejos eram ordem e eu estava ali para ser ordenado. 



A Sofia era uma mulher que adorava sexo e adorava ser fudida à bruta. Foi com ela que descobri este meu lado mais animal, mais seco, mais frio. Olhar a mulher como um mero objecto sexual sem nunca desprezá-la. Ser macho dominante carinhoso. Fazê-la sentir num só momento que a desejamos uma vida inteira. Senti-la molhada exclusivamente para nós. Saber que quer que a arrebatemos naquele momento ofegante, onde o fôlego desaparece e onde o batimento cardíaco dispara para níveis mortíferos.


Depois... Bem, depois ...












4 comentários:

  1. Alimentaste-me a gula, a luxúria, a vontade e tantas outras coisas boas, com palavras de uma ousadia extremamente deliciosa!

    Gostei e desejei desesperadamente ser uma das atrizes principais!

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    1. Ainda bem que ficaste gulosa, luxuriosa e desejosa. As tuas palavras deixam-me contente por ter conseguido criar todos esses desejos, significa que consegui atingir o meu objetivo.

      Terás o teu papel principal, sabes disso..

      Bisou

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  2. Fantástico este texto, confesso que me salivei e gostava de ser a 2 ª actriz, só para sentir aqueles vidros nas costas, tesão estar nua de encontra um vidro.

    Aguardo :)

    Bj ompleto

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    1. É sempre bom ler os teus comentários. Adoro quando salivas com os meus textos. Gosto de te ver de costas, enquanto olho para os vidros ;)...Podemos ser os 3 os principais protagonistas da festa, sem partir vidros ;).. Que dizes?

      Bisou

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