A Sónia tinha chegado a minha casa. Tinha acabado de sair do banho quando lhe abri a porta. Ainda estava com a toalha enrolada à cintura e com o cabelo molhado:
- Desculpa, estava no banho. Não estava à espera que aparecesses tão cedo.
- Resolvi fazer-te uma surpresa. - fechou a porta, agarrou-me na cara e beijou-me loucamente, enconstando-me contra à porta. Subitamente, e porque estava apenas de toalha na cintura, senti u s calores pelo corpo e a tesão a invadir-me o pensamento. Ela não me deixou respirar e tirou-me a toalha naquele momento. Fiquei extremamente agradado com toda a sua vontade em me saborear.
Mal tive tempo para apreciá-la pois o seu desejo cegou-me. Reparei que trazia um casaco preto comprido e uns collants pretos. E o indespensável salto alto.
Foi o que consegui apreciar enquanto ela estava de cócoras, entretida a entreter-me. Conseguia sentir o veludo da sua boca e dos seus lábios. O calor da sua boca fazia aumentar o meu desejo e consequentemente a minha tesão. Com ele bem duro, a Sónia massajava-o de tal forma que o prazer que sentia parecia não ter fim. E eu também desejava que não terminasse. A sua arte de tratar bem um homem era deveras divinal.
Mesmo ali na porta, ouvindo os vizinhos do meu prédio a passar, ela deitou-me no chão e num ápice, molhando os seus lábios doces, pegou-me suavemente no membro e penetrou-se, enquanto revirava os olhos de prazer. Via o consolo nos seus olhos e o prazer na sua boca. Os dentes moridiscavam o lábio inferior da boca como se estivesse com ganas de prazer, de desejo, de vontade, de tesão. Em movimentos dancantes com a anca, movia-se numa tao suave e tao natural que limitei a apreciá-la. O meu pau estava duro e ela sentia-o. Sabia que aquele desejo todo era por ela e para ela. Enquanto me cravava as unhas no peito mostrando o quanto estava a gostar daquele momento, com a outra mão, e num acto de dominação, tapou-me a boca. Não me queria ouvir a gemer. Simplesmente aquele momento era o dela. Serviu-se de mim como se de um banquete tratasse.
Arregalei os olhos pois nunca antes me fizeram aquilo mas rapidamente percebi que não deveria interromper o seu momento. Da boca dela apenas ouvia um gemido prolongado, estupidamente sensual e ofegante. Cada poro do seu corpo estava aberto. Cada poro suava e até essa imagem nela era indescritível. Presenciar esse momento era uma benção.
Enquanto ela se consolava, no corredor do prédio ouvia risos dos meus vizinhos. Percebia que estavam perto da porta a tentar perceber o que se passava pois via por debaixo da ports os seus pés. O voyerismo das pessoas seduzia-me e dava-me ainda mais vontade de pô-la a gemer. O meu corpo ganhou vida e vontade própria e possui-a de tal forma animalesca que os gemidos tornaram-se intensos. Ela provocava em mim um misto de sentimentos e desejos únicos. Foder com aquela mulher tornava-se um ritual perigoso porque era deveras viciante o sexo com ela.
Assim que acabámos, levantou-se e ajeitou-se ao espelho. Abriu a porta e foi-se embora sem abrir a boca. Espreitei-a pela janela e vi-a a entrar no carro. Fiquei estúpido a olhar para ela.
Tinha tudo em cima da mesa para jantarmos. A noite que estava à espera que chegasse, terminou desta forma. Sozinho...