7 de janeiro de 2014

Heartbeat - Part II

O desejo da Sofia era imenso que me sentou na mesa do meu escritório, desapertando as calças, e muito rapidamente me abocanhou o membro. Ainda estava dorido dos momentos anteriores, naquele encontro imediato de 3º grau. Fiquei perplexo e petrificado, olhando apenas para a boca da Sofia e sentindo o prazer que me dava. Foda-se, ela era mesmo boa naquilo que fazia e isso deixava-me completamente em êxtase. Tinha um jeito tão único de lamber que tornava aquele momento numa arte ao alcance de poucas. 

Era misto de emoções e sensações. Era estupidamente bom.


Aquele momento estava a ser demasiado bom. Sentia-me no céu e a Sofia sabia disso. Decidiu então apimentar mais as coisas e provocar-me.

O meu pau, duro e húmido da sua saliva, estava por sua conta e risco. Por segundos, revivi momentos únicos novamente. Era magnética a nossa conexão. Impossível de separar. Sempre que estávamos juntos acabávamos por nos envolver, e não tínhamos qualquer pudor em fazê-lo em qualquer sítio. Do lado de fora do meu escritório apercebia-me que alguém se dirigia para a minha porta e romperia por ali dentro. Estávamos prestes a ser apanhados. Cada vez mais próxima da porta, um dos meus criativos bateu ,  questionando-me se podia entrar, ao que efusivamente respondi:

- N Ã Ã Ã O O O O O !!!

Do outro lado ouvi um riso e um simples:

- (riso) Desculpe!

Pedi à Sofia que parasse naquele momento. Muito espantada, e com algum aborrecimento à mistura, perguntou-me:

- Mas não estás a gostar?

- Não tem nada a ver com isso. Mas temos de parar com isto aqui dentro do meu escritório. Estou a dar um péssimo exemplo. Não quero alimentar esta imagem nas minhas pessoas. Tenho de as respeitar.

- Desculpa? Endoideceste?

- A sério, Sofia. Sinto-me desconfortável ao fazer isto. Dá-me pica, admito. Mas não é correcto não achas?

- Tu é que sabes. - e saiu furiosa do meu escritório.


Tive de parar como aquele momento porque acontecera algo que não esperava. Enquanto a Sofia me estava consolava com a sua boca, ao fechar os olhos, por instantes, a imagem que me surgiu na mente foi a da tal mulher a quem deixei o bilhete. Talvez por isso me sabido tão bem. Mas é horrível ter alguém connosco e imaginarmos outra pessoa no seu lugar. 

E antes que fizesse asneira, decidi parar com aquilo.




Mas tinha de resolver este tema urgentemente pois já alterava a minha rotina. A imagem de ter aquele mulherão a lamber-me de alto a baixo e a tocar-me, deixou-me completamente fora de mim. Criou-me ainda mais desejo sobre ela. A minha vontade começara a ficar incontrolável. Nunca antes me sentira assim. Dei por mim, em vários momentos do dia, a pensar nela e sem perceber o que me atraía nela. Era uma questão física apenas? Ou seria o facto de ser uma mulher mais madura? Estava bastante confuso e já nem estar com outras mulheres me apetecia. Deitava-me a pensar nela e acordava com ela no pensamento, dia e noite. Tornara-se numa obsessão quase compulsiva. Inclusive pensei em ir a um psiquiatra por achar este comportamento pouco normal.


Para aliviar a mente decidi ver uma série, que já tinha ouvido algumas críticas, e que me deixou curioso. Já instalado em casa, liguei a televisão e comecei a ver o Masters of Sex. Do que vi, acho que será uma série que me prenderá muito facilmente. O tema que aborda é interessante e ainda para mais numa época em que o sexo tabu. Veremos no que isto dá.

Mas ela não me sai da cabeça. Vou tentar falar com ela para pelo menos aliviar esta ânsia.


Decidi ir até à porta da sua casa para tentar vê-la. Esperei no carro e passado algum tempo, ela surgiu. Vinha com a mala no braço, num passo acelerado, como quem não quer dar nas vistas, num jeito apressado mas decidido. Como não queria que me vissem a falar com ela, entrei para dentro do prédio dela e esperei que entrasse. O meu coração, acelerado, bati com violência no meu peito. A ânsia é tramada e nestes momentos até na garganta se sente as palpitações. Parecia que era a primeira vez que falava com uma mulher. Que tonteira à minha. 


Já entrou e a primeira coisa que sinto é o seu perfume. Conheço este cheiro. É agora que me vai ver.... O que lhe digo?



5 comentários:

  1. Não digas...faz!
    Quem sabe a seguir à surpresa dela...não tens tu...uma boa surpresa?

    ;)

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    1. Gostei desse impulso :)
      Será que ele esteve à altura no texto seguinte?
      Bisou

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  2. Diz tudo aquilo que te habita a mente. Age!

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    1. Confesso que adorei ler este comentário e o anterior.. é quase como nas novelas: "não fales com ele.. parva.. depois admiras-te" ;)
      Obrigado por seguires e comentares. O nosso Pedro agiu da forma que imaginavas?
      Bisou

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  3. Como foi possivel acabares com o prazer do pobre rapaz :P

    Bj Completo

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