29 de janeiro de 2014

10000 Thoughts

Obrigado por acompanharem o projeto e pelo feedback que têm dado. Tem sido importante a vossa ajuda.


Espero que continuem a gostar, pois eu continuo sempre....a gostar de vos dar prazer!


Bisous                     







                                

The Night That Never Comes - part III

 
Suavemente sentia cada centímetro do seu doce quente fruto proibido. Parecia veludo humidamente aquecido.  A cada vaivém, em cada viagem, sentia-me dominado por uma tesão incontrolável. A Sónia era mistura de sentimentos e sensações. Era uma mulher deveras sensual. Uma mulher incontrolavelmente bela. E uma autêntica bomba sexual. O seu ritmo alucinante em cima de mim, provocava-me tornado o sexo numa espécie de competição, onde os nossos dois corpos, procuravam saciar-se, retardando o clímax o máximo possível.

Ela, apesar de ser mais velha, tinha um dom estupidamente viciante: o dom de foder. Devorava-me por completo e eu sentia que tinha de a acompanhar naquela maratona sexual. De costas, de lado, por cima, por baixo, por cima, de pé, sentado, no cu, na boca, a Sónia apoderou-se de mim usando-me como se fosse o seu brinquedo sexual. A certa altura senti algum receio que não acabasse aquele momento pois ela não se saciava de forma alguma. Tive de parar por momentos porque o meu corpo não estava habituado aquele ritmo.


Quem diria que aquela mulher, na cama, se tornaria numa insaciável bomba sexual? E mesmo antes de me envolver com ela, percebi que ela seria alguém sexualmente ativo. Só quem está desatento é que não percebo o quão fácil é olhar para uma pessoa e traçar-lhe um perfil sexual mesmo sem a conhecer. E a Sónia era uma dessas pessoas. Talvez pela maneira como olhava para alguém de forma tão intensa, percebi isso assim que troquei o primeiro olhar com ela. Lia-se perfeitamente. Mas, sinceramente, não esperei ser desta forma.

Estava durido de tanto foder. Sentia-me a secar. Tudo o que tinha tinha-lhe sido dado livremente. Tremia como varas verdes de cansaço. Seria assim todos os dias com ela? Seria por isso que, aparentemente, estava sozinha? Para além de todo o encanto que sentia por ela, depois deste momento, a vontade de conhecê-la melhor intensificou-se. 

 Pura e simplesmente ela sugou-me a alma. Entreguei-me ao seu prazer como antes nunca o fizera.

O cheiro dos corpos estava presente em todo o lado. Quando estava no banho a relaxar depois de duas horas intensas de sexo onde não demos conta do tempo passar, sou surpreendido por ela no banho comigo. Sussurrou-me que queria que lhe comesse ali pois adorava sentir a água durante o sexo:

- Eleva-me o espírito e renova-me - confessou-me, enquanto me acariciava. 


Já duro novamente, e prontos explodir de prazer novamente, penetrei-lhe violentamente e percebi que quanto mais bruto era, mais ela gostava. Percebia pela maneira como mordiscava o canto lábio inferio. Os olhos reviravam como se estivesse a ser possuída. Enquanto a água percorria os nossos corpos, e a casa de banho ficava embaciada com o vapor da água quente, sentia que o calor estava a dilatar os nossos corpos. Apenas gemíamos loucamente. Não proferirmos uma palavra de carinho. Apenas fomos dois animais naquele ambiente quente e seco. Dois animais brutos, apenas com um objetivo: foder loucamente e ceder aos desejos da carne. Objetivo cumprido uma vez mais.


Depois de nos secarmos, fui até à cozinha novamente para reabastecer o meu corpo que tremia de fraqueza. Doía-me o corpo de tanto foder. Não estava cansado. Estava fraco. De volta ao quarto vejo que ela está vestida apenas com uma camisa minha de flanela e de cuecas. Adorava ver as mulheres assim. O corpo da Sónia era uma autêntica obra de arte de fazer inveja a muitas miúdas novas. Deliciei-me a observá-la como um apreciador de arte. Queria te-la para mim. Deitei-me a seu lado, e ela rapidamente deitou a sua cabeça no meu peito. Penteava-lhe o cabelo com os dedos enquanto ela, visivelmente cansada, relaxava a ouvir a música de fundo. 

- Admiro-te, sabias? - confessei-lhe.

- Porquê?

- Levei imenso tempo a encontrar alguém como tu. Sinto um carinho especial por ti apesar de mal te conhecer. Mas não quero saber. O que conheço e imagino de ti, faz-me sentir bem. - sorri-lhe com os olhos e com os lábios. Tinha acabado de ser sincero com ela. A verdade é que não a conheço e sinto-me endeusado por ela.

- Oh tão querido que és - abraçou-me duma forma tão amorosa como se sentisse a necessidade de ouvir aquilo.  - há qualquer coisa em ti que me cativa também - expressou-se com um sorriso.

Acabamos por dormitar por uns momentos. Quando acordei, fora totalmente surpreendido pela Sónia...

26 de janeiro de 2014

The Night That Never Comes - Part II







O jantar correu como esperava. Com muita sedução à mistura, algum humor e com muita tensão sexual entre ambos. A cada garfada que dava, apercebia-me que a Sónia me olhava nos olhos como se quisesses estar no lugar da comida. Provocava-a ainda mais, e subtilmente envolvia a comida com a minha língua como se lhe estivesse a lamber no seu fruto proibido. Percebia que se inquietava naquele momento. 

Admirava-a pela postura e pela beleza que tinha. Apesar dos seus 45 anos e da sua vivência, a Sónia era uma mulher muito cativante por diversos motivos: o sua juventude, o seu corpo, a postura extremamente educada, o carinho com que me tratava, a sua cultura. Era aquele tipo de mulher que facilmente nos arrebata o coração. O meu já estava arrebatado.

Pedi-lhe que fosse ao frigorífico e que trouxesse a sobremesa, uma vez que já tínhamos terminado de jantar. Mas antes que ela lá conseguisse chegar, fui atrás dela e arrebatei-a. Puxei-a para mim como se me pertencesse. Como se ela fosse a minha mulher. Surpreendida, deixou-se levar pelo momento, e já na cozinha, apenas de coberta por uma manga cava e pela sua cueca cor de rosa, o sangue fervilhava-lhe e a respiração tornava-se ofegante. Os seus mamilos estavam enrijecidos e tesos de tanta vontade de foder.


Fiquei louco de desejo. Tremia de tanta vontade que tinha de penetrar-lhe. Ardia por dentro e apenas ela me podia acalmar o desejo louco que tinha. Ela queria o mesmo que eu. O seu corpo transpirava tensão, desejo, paixão. A sua doce pele cheirava a morango do creme que pusera no corpo. Tornava-a ainda mais apetecível à minha boca e ao meu desejo. O seu perfume, suave mas intenso, colava-se ao meu peito e preenchia-me as minhas mãos. As ganas de tesão eram tantas que fomos para o chão. O meu pau, já duro de tanto desejo acumulado, desejava-a incessantemente. Tornava-se impossível controlar tamanho desejo. Os seus peitos visivelmente tesos, e apesar de já terem dado alimento, eram estupidamente bonitos. Enquanto estava atrás de si, rasguei-lhe com raiva a manga cava que trazia. Percebia nela que desejava sentir-se desejada novamente. Precisava de ser arrebatada como noutros tempos. Despertei nela um lado adormecido que há muito já não sentia. Percebi-me que possivelmente estava sozinha na vida. Ou talvez não. Simplesmente poderia não sentir-se realizada o suficiente com a pessoa que dormia ao seu lado. 


Enquanto lhe beijava o pescoço e acariciava os peitos, uma das minhas mãos deslizava para o seu fruto proibido, à procura da semente que lhe dá o prazer da vida. E foi nesse momento que ele me gemeu ao ouvido como se fosse a primeira vez que sentisse prazer. A Sónia, uma mulher linda, de um calibre único, segura de si mesma, confiante na sua beleza e inteligência, cedeu perante o meu avanço. Simplesmente deixou-se conquistar. E tal como numa guerra, procurei explorar todas as fraquezas: o pescoço, as orelhas, as costas, os dedos, os mamilos. Peguei num cubo de gelo e derreti-o no seu corpo escaldante. Derreteu facilmente. 

Rapidamente fiquei sem calças e ela, sabendo do meu desejo, pegou carinhosamente no meu ceptro cheio de poder, e abriu o caminho a uma jornada sem fim. Como era quente a Sónia....
















8 de janeiro de 2014

Heartbeat - Part III

Como a sua moradia estava inserida num condomínio privado, onde as traseiras eram viradas a Sul, existia um pátio comum por onde se passava para aceder às casas. Era necessário passar por uma porta. Porta essa, onde me encontrava, ansioso, e onde ouvia o barulho dos seu saltos altos a bater no chão. Fingi que ia a sair. Ao ver-me, por momentos ficou surpresa pois não sabia que a porta abrir-se-ia repentinamente, e olhou-me nos olhos de uma forma penetrantemente sedutora. Fiquei perplexo: o seu olhar, o seu cheiro, o seu corpo, a sua temível ousadia. Era mesmo aquela mulher que procurava! Como me sentia tão frágil perante si. Desejo-a de tesão. Uma tesão que extrapola o físico. É inexplicável e faz-me querer descobrir nela o que a torna tão única.
O seu olhar dava a entender que me queria convidar para algo. Mas teria eu lido bem a sua mensagem? Seria esse o seu desejo ou tratava-se apenas da minha mente fetichista a elaborar filmes eroticamente sexuais?

- Olá - disse-lhe timidamente tentando captar a sua atenção,  depois ter passado por mim. Como eu adorava vê-la de costas...

- O que é quer? - Virando-se para trás, e num jeito ameaçador, confrontou-me. O seu olhar tornou-se ainda mais penetrante e a expressão do seu corpo demonstrava aquilo que suspeitava: ela gosta de sentir que domina.

Sem lhe demonstrar que fiquei surpreso, porque não esperava tal reacção, limitei-me apenas a esboçar um sorriso e a responder-lhe duma forma a que a sua reacção fosse nula.
Aquele momento fora tão intenso que o meu coração batia fortemente. Dera-me mais vontade de a sentir. Excitou-me imenso que ela me tenha enfrentado. Demonstra uma personalidade forte, uma atitude dominante, de quem sabe o que quer. Percebia-se perfeitamente no seu olhar profundo que era uma mulher dominadora. E isso era deveras excitante para mim pois tirava-me da zona de conforto, o que tornava este jogo de sedução ainda mais desafiante.


- O que é quero? Obviamente que és tu! Há dúvidas? - Descontraidamente fui directo ao assunto. Não era o meu género de sedução mas perante aquela sua atitude, a forma que encontrei de não perder o controlo, foi enfrentá-la sem receios. E ao que parece resultou pois aquele seu ar frio, sem qualquer pingo de ternura, transformou-se numa mulher tímida, sem jeito e aparentemente pouco habituada a aliciamentos masculinos. Talvez por isso, aparentemente, se tenha tornado numa mulher fria, distante. Percebera naquele momento que se tratava da sua autodefesa. E naquele instante, eu já dominava aquele jogo sem ela se aperceber. Não seria pêra doce manter-me na mó de cima por muito tempo, mas tinha de a convencer a interessar-se por mim.

O meu olhar fugia constantemente para o seu decote entreaberto. Fiquei enfeitiçado com o seu Armani Code. Fazia dela uma femme fatale e tornava-a ainda mais sedutora. Mais misteriosa. Mais única. Este perfume ficou-me na memória para sempre. Dizem que a nossa memória olfactiva dura anos e que conseguimos guardar no cérebro vários cheiros. Este é um deles.


- Sou eu quem tu queres? Achas que é assim? Safado... mas és giro, é o que te vale! - Num tom meio sério, meio descontraído, proferiu-me estas palavras, e fiquei sem saber como agir. Limitei-me a olhá-la e a despi-la com os olhos enquanto ela falava. Além de ser notório que gostava desta minha safadeza, os seus olhos também não enganavam: ela engraçara comigo. Estava desbloqueada toda aquela tensão nervosa. Fiquei mais confiante para avançar suavemente naquele jogo de sedução. Estávamos em pé de igualdade. Sem dominador nem dominado.

Convidou-me a entrar na sua casa pois não gostava que os vizinhos a vissem ali a falar comigo. Logo aqui percebi que se tratava duma pessoa reservada e que mantém a sua privacidade intacta. Gosto disso. Agrada-me saber que não existem ali quaisquer tipo de show offs. 


- Aqui é a sala... Ali é a cozinha.. Aqui é o meu quarto e por último o quarto do Vasco. Pronto já conheces a minha casa. - Não vi quaisquer fotos dela com outra pessoa, o que me fazia acreditar em dois cenários. O primeiro o de uma mãe solteira há algum tempo e que vive com o filho. O segundo cenário o de um divórcio recente.


Ao irmos em direcção aos quartos, não contive o impulso de a agarrar. Virei-a contra a parede e comecei a beijá-la no pescoço. Subi-lhe ligeiramente a saia que trazida vestida e que a tornava estupidamente sedutora. Ela, surpresa com a minha reacção, deixou-se ir na emoção do momento e demonstrava desejar também aquele momento. Leves suspiros de prazeres saiam da sua boca. Ambas as respirações estavam ofegantes e os corpos prestes a aquecer. A tesão dos corpos aumentava e o desejo explodia. Não estava a acreditar que aquela mulher estava nos meus braços naquele momento, ansiosa por me sentir dentro de si. Desejosa que a explorasse. O cheiro do seu corpo tinha perfumado o meu. O odor a sexo já se sentia. Estava na hora de consumarmos o que ambos desejávamos.


O êxtase tomou conta de nós, a nossa libido era a anfitriã daquele jogo de sedução que há muito começara.

Deitei-a em cima da primeira mesa que encontrei e rapidamente despi-lhe da cintura para baixo. Ela limitou-se a ceder-me passagem para o saborear o seu fruto proibido. A minha língua sentia o sabor daquele momento húmido. Brindámos aos deuses aquele momento de tesão único. O meu ápice travava conhecimento com o seu pequeno clitóris. Delicadamente as minhas mãos exploravam o seu corpo e, duma forma sedosa, o meu dedo indicador e o do meio abriam caminho à exploração do prazer que estava prestes a explodir. Ela, fora de si, puxava-me os cabelos e gemia avidamente. Veio-se ali na minha boca. Os espasmos possuíram-na e sequiosamente serviu-me na boca o seu doce licor. Sorriu e passou-me a mão na cara. Os seus olhos agradeciam descontroladamente aquele momento. 

Acabara de se exorcizar para mim num ápice...









7 de janeiro de 2014

Heartbeat - Part II

O desejo da Sofia era imenso que me sentou na mesa do meu escritório, desapertando as calças, e muito rapidamente me abocanhou o membro. Ainda estava dorido dos momentos anteriores, naquele encontro imediato de 3º grau. Fiquei perplexo e petrificado, olhando apenas para a boca da Sofia e sentindo o prazer que me dava. Foda-se, ela era mesmo boa naquilo que fazia e isso deixava-me completamente em êxtase. Tinha um jeito tão único de lamber que tornava aquele momento numa arte ao alcance de poucas. 

Era misto de emoções e sensações. Era estupidamente bom.


Aquele momento estava a ser demasiado bom. Sentia-me no céu e a Sofia sabia disso. Decidiu então apimentar mais as coisas e provocar-me.

O meu pau, duro e húmido da sua saliva, estava por sua conta e risco. Por segundos, revivi momentos únicos novamente. Era magnética a nossa conexão. Impossível de separar. Sempre que estávamos juntos acabávamos por nos envolver, e não tínhamos qualquer pudor em fazê-lo em qualquer sítio. Do lado de fora do meu escritório apercebia-me que alguém se dirigia para a minha porta e romperia por ali dentro. Estávamos prestes a ser apanhados. Cada vez mais próxima da porta, um dos meus criativos bateu ,  questionando-me se podia entrar, ao que efusivamente respondi:

- N Ã Ã Ã O O O O O !!!

Do outro lado ouvi um riso e um simples:

- (riso) Desculpe!

Pedi à Sofia que parasse naquele momento. Muito espantada, e com algum aborrecimento à mistura, perguntou-me:

- Mas não estás a gostar?

- Não tem nada a ver com isso. Mas temos de parar com isto aqui dentro do meu escritório. Estou a dar um péssimo exemplo. Não quero alimentar esta imagem nas minhas pessoas. Tenho de as respeitar.

- Desculpa? Endoideceste?

- A sério, Sofia. Sinto-me desconfortável ao fazer isto. Dá-me pica, admito. Mas não é correcto não achas?

- Tu é que sabes. - e saiu furiosa do meu escritório.


Tive de parar como aquele momento porque acontecera algo que não esperava. Enquanto a Sofia me estava consolava com a sua boca, ao fechar os olhos, por instantes, a imagem que me surgiu na mente foi a da tal mulher a quem deixei o bilhete. Talvez por isso me sabido tão bem. Mas é horrível ter alguém connosco e imaginarmos outra pessoa no seu lugar. 

E antes que fizesse asneira, decidi parar com aquilo.




Mas tinha de resolver este tema urgentemente pois já alterava a minha rotina. A imagem de ter aquele mulherão a lamber-me de alto a baixo e a tocar-me, deixou-me completamente fora de mim. Criou-me ainda mais desejo sobre ela. A minha vontade começara a ficar incontrolável. Nunca antes me sentira assim. Dei por mim, em vários momentos do dia, a pensar nela e sem perceber o que me atraía nela. Era uma questão física apenas? Ou seria o facto de ser uma mulher mais madura? Estava bastante confuso e já nem estar com outras mulheres me apetecia. Deitava-me a pensar nela e acordava com ela no pensamento, dia e noite. Tornara-se numa obsessão quase compulsiva. Inclusive pensei em ir a um psiquiatra por achar este comportamento pouco normal.


Para aliviar a mente decidi ver uma série, que já tinha ouvido algumas críticas, e que me deixou curioso. Já instalado em casa, liguei a televisão e comecei a ver o Masters of Sex. Do que vi, acho que será uma série que me prenderá muito facilmente. O tema que aborda é interessante e ainda para mais numa época em que o sexo tabu. Veremos no que isto dá.

Mas ela não me sai da cabeça. Vou tentar falar com ela para pelo menos aliviar esta ânsia.


Decidi ir até à porta da sua casa para tentar vê-la. Esperei no carro e passado algum tempo, ela surgiu. Vinha com a mala no braço, num passo acelerado, como quem não quer dar nas vistas, num jeito apressado mas decidido. Como não queria que me vissem a falar com ela, entrei para dentro do prédio dela e esperei que entrasse. O meu coração, acelerado, bati com violência no meu peito. A ânsia é tramada e nestes momentos até na garganta se sente as palpitações. Parecia que era a primeira vez que falava com uma mulher. Que tonteira à minha. 


Já entrou e a primeira coisa que sinto é o seu perfume. Conheço este cheiro. É agora que me vai ver.... O que lhe digo?



5 de janeiro de 2014

Heartbeat - Part I

Aquele dia jamais me sairá da memória. 

Assim que saí de casa da Inês, ao entrar no carro, reparo numa mulher extremamente vistosa. Vestida de executiva, de cabelos louros e ondulados. Confesso que tirei os óculos da cara para a apreciar melhor. Desejei-a naquele momento. Apreciei-a como se de uma obra de arte se tratasse. Creio que a sua idade rondava os 40 anos mas o seu ar jovial fazia dela uma mulher tão esbelta, capaz de ofuscar a beleza de muitas miúdas mais novas. Aquela mulher deixou-me pregado ao chão pois parecia-me tão segura de si, tão confiante, que automaticamente fiquei curioso de a conhecer. O pequeno rapaz que lhe dava a mão deveria ser o seu filho.


Entrei no carro e segui viagem até ao meu trabalho. Pelo caminho fui pensando no que acabara de assistir e na vontade que tive de descobrir quem seria aquela mulher. Sei onde mora e isso já me ajuda. Tenho um amigo que tem acesso a montes de informação e isso pode ajudar-me através da morada a saber que ela é. A minha imaginação perdeu-se no corpo daquela mulher, no seu corpo, na sua beleza. Quando dei por mim, já estava em excesso de velocidade. 


Imaginei-me num momento intenso de prazer e sedução, onde o meu corpo se unia ao dela, onde saciávamos a carne e desfrutávamos do prazer. Comia-mo-nos loucamente sem ninguém saber. Na minha cama. Ela, louca de prazer, agarrava-se aos lençóis e gemia que nem louca. Eu, duro de prazer, apenas queria que ela sentisse o meu pau duro a entrar por ela a dentro. Aquelas imagens não me saíam da cabeça e, quando acordei daquele sonho, abrandei a velocidade do carro. Dei por mim com um inchaço descomunal no meio das pernas. Fora tão bom aquele momento. O meu corpo estava electrizado. 

Cheguei ao escritório e sentei-me a beber um Jamenson enquanto pensava nela. Fiquei atordoado com tais pensamentos e com a hipótese de não vê-la mais. Mas restava-me voltar à rua onde ela morava e esperar para segui-la. Seria a minha única chance para conseguir falar com ela mas sei que seria arriscado fazê-lo. Pensei durante a tarde toda nela, e em como chegar até ela. Fiquei a bater mal de tanto pensar naquela mulher. Estranha sensação esta que me invadiu. Como posso ter ficado assim? Tinha de agir mas não sabia o que fazer. Por um lado queria ignorar mas por outro algo me dizia que deveria ir à procura desta mulher.


O tempo passava e arrisquei. Escrevi-lhe um bilhete e voltei até à sua moradia para o deixar na caixa do correio. Era algo que ela não iria perceber e a intenção seria essa. Saberia automaticamente que ficaria a olhar para o papel e o deitaria fora. Mas a mensagem de tão estranha que era, certamente lhe ficava na memória. Assim o fiz. Escrevi a computador e imprimi. Quis escrever a caneta mas achei por bem não o fazer. Dobrei-o e pu-lo na caixa de correio sem que ninguém se apercebesse e fui-me embora ansiando voltar no dia a seguir de manhã para a ver.




De volta ao trabalho, ao entrar dentro do meu gabinete, deparo-me com a Sofia.


- Olá, então que te traz por cá? - Perguntei na minha inocência.

- TU! - Respondeu-me, fitando-me nos olhos de forma fogosa. Senti que me queria comer naquele momento. Mas ainda há umas horas atrás estive com ela, já estava ali outra vez?

- Eu? Então porquê? - Respondi-lhe sorrindo.

- Quero-te sentir outra vez.... - A sua expressão facial não enganava e percebi que não estava para brincadeiras. Mordiscou o lábio inferior como se tivesse com ganas. Senti desejo na sua expressão. Adoro quando ela me provoca desta maneira...